‘Vivi uma guerra’, diz enfermeira do AM que não tinha EPI para atender pacientes
Segundo a enfermeira, durante todo o ano de 2020, os profissionais de saúde com quem ela trabalha tiveram que arcar com seus equipamentos de proteção individual (EPI’s). Ela agradeceu aos amigos que em várias ocasiões arcaram com os EPI’s que ela usou. “Porque nós não tínhamos nem essas máscaras”, afirmou.
No início do ano, a enfermeira contraiu a doença. Como consequência, outros membros da família também foram infectados, entre eles, a irmã, que morreu durante o colapso no fornecimento de cilindros de oxigênio em Manaus. A irmã de Mayra deixou quatro filhos órfãos, dois deles, gêmeos, que na época tinham quatro meses. A enfermeira perdeu também um irmão para a doença.
Na avaliação da profissional, “um pouco de bom senso e um pouco de humanidade por parte dos gestores” teria dado um rumo diferente à pandemia no Estado.
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