Vice-presidente da Câmara vê como inevitável insatisfação de setores com governo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), entrou em campo para atenuar o impacto político de um manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pede a pacificação entre os três Poderes. Lira conversou por telefone no fim de semana com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
Após a investida do presidente da Câmara, a divulgação do documento – que teve origem na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e já havia reunido até o domingo, 29, mais de 200 assinaturas – deve ser adiada para depois do feriado de 7 de setembro, quando serão promovidos atos convocados por Bolsonaro e apoiadores.
Nos bastidores da Casa, a ação de Lira foi vista com uma atitude para tentar acalmar os ânimos das manifestações e não inflamar ainda mais os ânimos.
Há nos corredores do Congresso apreensão em relação aos atos que estão sendo convocados e suas consequências.
Um dos temores é que Bolsonaro possa radicalizar ainda mais seus discursos contra os demais poderes e ataques à democracia a depender do tamanho desses protestos.
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