Trabalho do IDR-Paraná e produção orgânica de frutas são modelos para outros estados
O modelo de trabalho do Instituto de Desenvolvimeto Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-PR) e a produção de frutas orgânicas são modelos para outros estados do Brasil. São as conclusões de técnicos do Centro-Oeste. Nesta semana, uma equipe da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) conheceu o planejamento para a criação do instituto em Curitiba e, simultaneamente, no Interior, o processo para certificação de produtos orgânicos foi apresentado à Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), do Mato Grosso do Sul.
Na Capital, a equipe da Empaer foi recebida pelo presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza e diretores. “Trabalhamos para contribuir com esta agricultura tão rica que temos no Paraná, mas sempre com o compromisso de valorizar todos os ambiente e setores”, disse Natalino.
Composta pelo presidente da Empaer, Ronaldo Loffi, a equipe de Mato Grosso conheceu toda a estrutura e a metodologia de trabalho no Paraná. E deve levar como base para criar um projeto de reestruturação da empresa para apresentar ao governo daquele estado.
“O planejamento é fundamental pois contribui para o funcionamento e a harmonia interna de qualquer empresa”, afirmou o assessor de planejamento do IDR-Paraná, Sérgio Augusto Guarienti, que fez a apresentação oficial aos visitantes.
A diretora de pesquisa do IDR-Paraná, Vania Moda Cirino, esmiuçou o trabalho de pesquisa do Instituto por videoconferência. Falou sobre o desafio para levar cada vez mais inovação ao campo e, assim, contribuir para o desenvolvimento rural do Paraná.
A reunião foi finalizada pelo diretor de Gestão Institucional do IDR-Paraná, Diniz D’Oliveira, que abordou todas as ações administrativas para gerar economia e fazer o trabalho do instituto cada vez melhor.
CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA – A visita da equipe de pesquisadores da Agraer foi no campo. Técnicos do IDR-Paraná apresentaram o trabalho de produção e certificação orgânica de algumas frutas como abacaxi, goiaba, maracujá, mamão e morango. Foram cinco dias de viagem pelo Estado.
Em Ribeirão Claro, no Norte Pioneiro, conheceram a produção de abacaxi e a associação de produtos orgânicos. Em Carlópolis, visitaram a cooperativa de produtores com certificação e, em Ibaiti, foi a produção de goiaba com certificação orgânica que recebeu os visitantes.
A última parada foi em Marialva, no Noroeste. A equipe conheceu o trabalho de um grupo de estudo do qual o IDR-Paraná participa, que consiste em ensinar o produtor a montar uma unidade, dentro da própria propriedade, para multiplicação de fungos e bactérias que melhoram a qualidade das frutas e atuam no combate de pragas e insetos, mas que podem ser utilizados na agricultura orgânica.
De acordo com Ailton Rojas Poppi, extensionista do IDR-Paraná, que acompanhou a visita em Marialva, os resultados obtidos neste um ano de desenvolvimento do estudo são positivos.
De acordo com o coordenador do programa de Fruticultura do IDR-Paraná, Eduardo Augustinho, o Estado foi o destino da equipe da Agraer por ser referência na produção de frutas orgânicas e na produção de goiaba.
Para Cassia Ide Vieira, pesquisadora da Agraer, a escolha do Paraná como referência foi comprovada ao ouvir, do agricultor, que todo o sucesso que ele vem tendo com as produções orgânicas se deve às orientações recebidas dos técnicos. “A visita superou muito as nossas expectativas. Encontramos profissionais do IDR com profundos conhecimentos na área, comprometidos e com excelentes trabalhos no campo”, disse Cassia.
Da AEN
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