Toledo é uma cidade com protagonismo na produção agrícola, diz Zuffo

O município de Toledo é protagonista na produção agropecuária e, consequentemente, tem uma grande inserção dos profissionais na área, destaca o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo, engenheiro agrônomo Leodacir Francisco Zuffo.

Para manter ou melhorar o protagonismo da cidade, Zuffo declara que o engenheiro agrônomo deve dialogar e repassar conhecimento ao produtor rural, principalmente, as relacionadas as novas tecnologias. “Toledo possui uma infraestrutura agrícola com uma tecnologia fantástica. Tudo envolve conhecimento e, por isso, o Congresso Paranaense de Engenheiros Agrônomos traz pesquisadores e pessoas ligadas ao agronegócio, como as cooperativas, universidades, empresas, entre outros”.

Zuffo enfatiza que nenhuma ação se faz sozinho. “Nós precisamos reunir a universidade, os produtores, os agrônomos, os estudantes, os professores, enfim. Unir as pessoas relacionadas ao agronegócio em único local para que elas ampliem seus conhecimentos, tanto teórico como prático. Mas, também é preciso saber lidar com as pessoas e administrar as novas tendências de mercado”.

ESPERANÇA – Ao produtor rural, o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo afirma que apesar do agronegócio ser ‘bombardeado’ ou o agrônomo ser mal visto na sociedade, a mensagem é mais de esperança. “O Congresso traz a ansiedade do agrônomo e do técnico; mas eles vão continuar ao lado do produtor rural. O engenheiro agrônomo é tão importante quanto um médico na vida de um cidadão”.

O profissional é responsável em alertar o produtor rural como é possível produzir mais e com menos poluição. “Nós devemos produzir, porém com mais eficiência e de maneira mais saudável. O desafio é produzir mais com produtos mais saudáveis”, enfatiza Zuffo ao complementar que muitas pessoas acreditam que a produção de alimento poderia ser diferente, porém o produtor rural não consegue ‘fugir’ do uso da tecnologia. “Nós devemos e podemos conviver com as tecnologias e utilizar essas ferramentas para qualificar ainda mais a produção. Neste cenário, as empresas e as cooperativas devem auxiliar o engenheiro agrônomo e colaborar na divulgação das novas tecnologias. Que consigam observar as novidades no Congresso”.

Neste contexto, o diretor administrativo e financeiro da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Ricardo Palma, destaca que a programação do Congresso foi idealizada com o objetivo de focar em tecnologia e abranger outros setores. “A definição da pauta começou ainda em 2019. A programação versa sobre cooperativismo, políticas públicas, técnica sobre biotecnologia, pesquisa na área de planejamento agropecuário e perspectivas das cooperativas, além de mostrar o agronegócio atual e as suas tendências”.

Palma acrescenta que o futuro do engenheiro agrônomo é a atualização constante. “O profissional deve estar adaptado e deve utilizar as ferramentas digitais em seu favor e a favor do agronegócio. O nosso grande parceiro sempre será o produtor rural”.

Da Redação

TOLEDO

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