Tereza: compromisso é erradicar desmatamento até 2030, Brasil o fará até 2028
Ela ressaltou o resultado do Programa ABC, que o Brasil desenvolve há 10 anos, e o ABC+, voltado à baixa emissão de carbono e que, segundo Tereza, foi a grande estratégia para o cumprimento da meta brasileira. A ministra salientou que o seu ministério terá de acelerar programas pró-preservação e valorizar cada vez mais os serviços de preservação da floresta. “O Brasil levou temas para a COP que o País já trabalha há muito tempo”, enfatizou.
METANO
Tereza Cristina, avaliou que a adesão do Brasil ao acordo de redução da emissão de metano em 30% até 2030 trará “oportunidades à agropecuária e outros segmentos”. Ela fez esta consideração durante entrevista coletiva para fazer um balanço da participação do Brasil na COP-26. No Palácio do Itamaraty.
No dia do anúncio de que o País seria signatário, uma fonte explicou ao Broadcast que a adesão não significaria qualquer empenho extra do Brasil, além daquele que já promove nessa área. A ministra enfatizou que a meta de redução de 30% do acordo de metano não é para o Brasil, mas deve ser atingido pelo grupo todo, formado por 104 países signatários.
Na mesma coletiva, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, declarou que a participação do Brasil nesse acordo foi estratégico. “Aderimos ao acordo para expor ao mundo programas nacionais que já existem”, explicou.
CRÉDITO DE CARBONO
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, previu que o Brasil poderá ser capaz de exportar US$ 10 bilhões em crédito de carbono depois que o assunto foi debatido durante a Convenção do Clima de Glasgow (COP-26). O mercado total, conforme ele, deve ser de US$ 50 bilhões, mas o ministro não identificou sobre qual período falava durante entrevista coletiva para fazer um balanço da participação do Brasil na COP-26.
Mais uma vez, Leite disse que o Brasil saiu vitorioso na COP-26, e que o País é parte da solução para o desafio global de aquecimento.
“A COP-26 não foi ideal em todos os temas, mas o Brasil será protagonista do mercado de carbono”, previu. “O Brasil será o maior exportador de crédito de carbono para países e empresas”, continuou.
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