Terceira via será capaz de dialogar e ter um ou dois candidatos, afirma Doria
Doria mantém em aberto a possibilidade de uma aliança com Sergio Moro (Podemos), com quem se reuniu em dezembro na casa da presidente nacional do partido do ex-juiz, Renata Abreu. “O encontro com Moro foi bom. Eu gosto dele, o mundo da política não gosta. Vamos manter o diálogo até maio, junho, e lá ver quem tem maior viabilidade para disputar em nome da terceira via.”
Apesar de Jair Bolsonaro (PL) aparecer em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, o governador paulista acredita que o presidente perderá a chance da reeleição ainda no primeiro turno. Para Doria, apesar de as alternativas da terceira via ainda terem desempenho fraco nas pesquisas, uma dessas opções enfrentará Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.
“Nenhuma pesquisa antecipa resultado, ela revela apenas o retrato momentâneo. Mesmo com 20% ou 25% nas pesquisas, não acredito que Bolsonaro vá para o segundo turno, o vejo em declínio. Ele se autodestrói, é o seu maior adversário”, afirmou.
Além do desempenho nas pesquisas, Doria citou outros dois fatores essenciais para que se chegue a um consenso sobre o candidato da terceira via: resiliência para enfrentar a “campanha suja” de Bolsonaro e Lula e questionamento sobre a capacidade de administrar o Brasil.
“O País vai fazer um novo teste? Olha o que deu o teste com Bolsonaro. Desastre na economia, no plano social, na saúde. Testamos errado, erramos na mosca. Imaginamos eleger um sonho e ganhamos um pesadelo”, declarou o governador.
Comentários estão fechados.