Substituição saudável: alimentos integrais ganham mais apreciadores

Os alimentos integrais ganham mais espaço nas mesas e nos estabelecimentos de comercialização de alimentos. Eles são ricos em nutrientes e fibras. Esses alimentos são considerados excelentes para o melhor funcionamento do organismo.

Como eles sofrem baixa ação de processamento, sem modificação industrial, os alimentos integrais tendem a preservar os nutrientes. Eles também são ótimas fontes de fibras. Entre os alimentos integrais mais conhecidos e consumidos estão: o arroz, a chia, a quinoa, algumas farinhas como a de aveia, de centeio e de trigo, entre outros.

“Tem o arroz tradicional, a farinha de trigo normal e os integrais. Muda de um tipo para o outro e traz mudanças no organismo”, cita a nutricionista, Ana Alegretti. “Vale lembrar que os alimentos integrais estão relacionados à integridade do alimento, ou seja, sua forma mais natural de forma que venha a permitir que as estruturas, as propriedades e os nutrientes”.

A nutricionista declara que para diferenciar os alimentos que sofrem processos de refino é que deve conter a descrição como integral na embalagem. Ele acrescenta que ao analisar o rótulo, geralmente, o primeiro ingrediente é aquele que possui a maior quantia na composição do alimento.

“Os alimentos integrais não passam por modificações industriais e, assim, conservam elementos como cascas, ou seja, conseguem manter as características originais. Com isso, é possível conservar as propriedades nutricionais em sua totalidade, além de evitar a perda de fibras, de vitaminas e de sais minerais”, explica ao mencionar que esses alimentos também concentram grande presença de nutrientes.

ALIMENTOS QUE SUSTENTAM – O consumo de alimentos integrais tendem a deixar o organismo mais satisfeito, no sentido de manter a saciedade por mais tempo. Esses alimentos, segundo a nutricionista, pode ser incluídos nas dietas daqueles que estão em processo de emagrecimento. Além disso, também são recomendados para as pessoas que possuem quadros de constipação, pois ajudam na melhora do funcionamento do intestino.

Ana pontua que além desses alimentos contribuírem na sensação de saciedade do organismo, são fáceis de serem incluídos no consumo diário, ou seja, na substituição dos alimentos tradicionais. “Trocar o processado pelo integral permite ganho nutricional. É algo que pode acontecer de maneira gradativa e é fácil promover essa substituição. Uma dica é ir acrescendo o arroz integral, por exemplo, intercalar o consumo durante a semana. Ao fazer uma receita de bolo buscar aquelas que já sinalização a utilização da farinha integral; trocar o pão branco pelo pão integral e assim ir adequando os alimentos”.

CONSUMO CONSCIENTE – A profissional declara que consumo dos alimentos integrais não devem ocorrer de forma desregrada. Ela alerta que eles não estão liberados para livre consumo, ou seja, precisam atender limites como os demais alimentos e o consumo de fibras precisa estar atrelado ao de água. Ana destaca que deve ocorrer as substituições devido a riqueza nutricional que essa troca proporciona, mas tudo precisa estar de acordo.

“O consumo desses alimentos integrais é uma ação saudável, contudo, precisa ser com moderação, pois, na análise de consumo calórico, a quantidade dos refinados e integrais é muito similar.  O que precisar ser levado em consideração é as propriedades nutricionais que são mais elevados que os refinados”, reforça.

Para as pessoas que estão no processo de perda de peso, a profissional declara que o consumo dos alimentos integrais precisam estar dentro da proposta de reeducação alimentar, além de estar atrelado a prática de atividade física e consumo de água. Ela alerta que tudo precisa estar em equilíbrio para que o emagrecimento aconteça de maneira saudável.

INTEGRAIS DE VERDADE – Ana destaca que é preciso ter atenção no ato da compra desses tipos de alimentos, de forma que a escolha pelo alimento integral de verdade. Ela cita que existem produtos que trazem os ingredientes integrais na composição, que consta na embalagem, mas podem não ser tão saudáveis como parecem.

“Nem sempre aquele biscoito ‘taxada’ como integral é de fato um alimento integral. É preciso ler com atenção o rótulo, a tabela nutricional e levar em consideração o ingrediente predominante do produto, ou seja, aquele em maior quantidade, pois se a farinha integral, por exemplo, estiver no fim da lista de ingredientes, a recomendação é procurar outro alimento com uma tabela nutricional mais rica”, conclui.

Da Redação

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