SP discute se vai estender fase emergencial e mensagem à população preocupa
A reunião do grupo deve começar somente na noite desta quinta-feira, 8, e ainda continua na manhã seguinte, antes da coletiva de imprensa. Para integrantes do centro de contingência, sim, houve uma melhora nos números, mas a quantidade de casos, internações e óbitos ainda é muito alta. Fora a taxa de ocupação de leitos de UTI que está em 89%, nada tão animador.
Há ainda a preocupação sobre a mensagem que a saída da fase emergencial pode passar à população. Por mais que não existam tantas mudanças práticas na fase vermelha, o recado pode ser entendido como “já podemos relaxar”.
Uma das poucas flexibilizações seria com relação à educação. Por ter sido decretada essencial no Estado, ela pode ficar aberta em qualquer fase, mas vários prefeitos pediram o fechamento no período emergencial. É o caso da capital. Se o Estado for para a fase vermelha, um decreto do prefeito Bruno Covas (PSDB) libera as redes pública e particular a voltar a receber 35% dos alunos no dia 12. No Estado, são cerca de 5 milhões de estudantes das duas redes.
Mesmo com o rodízio e com o fato de que nem todos os pais liberam seus filhos para voltar ao presencial, é um incremento e tanto na movimentação de pessoas. Isso sem contar os professores. Com o agravamento da pandemia nas últimas semanas, nem o secretário da Educação, Rossieli Soares, conhecido defensor das escolas abertas, tem sido enfático na tese de que é hora de sair da fase emergencial.
Portanto, não há muito como prever a próxima semana dos paulistas. A definição do governo, como já se tornou rotina na pandemia, será dada apenas horas antes do anúncio.
Comentários estão fechados.