Seleção de futsal tem reta final de treinos no Parque Olímpico de olho no Mundial
Com uma rotina de treinos diários na quadra – majoritariamente realizados em dois períodos – as atividades, que iniciaram no último dia 12, se estendem até este domingo. No dia seguinte, a seleção viaja rumo à Polônia, onde disputa quatro jogos preparatórios às vésperas do Mundial para que o técnico Marquinhos Xavier possa observar a equipe em ritmo de competição e defina os últimos detalhes antes da estreia.
O Brasil enfrentará os donos da casa duas vezes, nos dias 2 e 4 de setembro, e encara a Sérvia também em duas oportunidades, nos dias 6 e 8. No dia seguinte, a delegação segue para a Lituânia para a disputa do Mundial. No Grupo D da competição, a seleção estreia diante do Vietnã, no dia 13.
Concentrada desde o último dia 9, quando se apresentou na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), e realizou exames médicos e testes físicos no Centro de Excelência do Futebol Brasileiro, a seleção vai em busca do hexa do Mundial – desde que a Fifa passou a chancelar a competição.
A estrutura do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, foi cedida pela Secretaria Especial do Esporte do Governo Federal à CBF para a realização da preparação para o Mundial da Lituânia.
O ala Arthur falou sobre sua expectativa para o início do torneio. “A expectativa é sempre boa, ainda mais em uma Copa do Mundo. Estou tendo esse privilégio de disputar a minha primeira copa. Estou muito feliz. E, sim, tive também a oportunidade de ganhar título pela seleção, que foi a Copa América em 2017”, disse, em declarações ao portal Esporte News Mundo.
Choco, ex-pivô e campeão mundial em 1996, analisou os desafios da seleção brasileira e colocou a Argentina como pedra no sapato. “Então o time, hoje, a ser batido é a Argentina. O time a ser batido é a Argentina: nas Eliminatórias, ganhou, na final, do Brasil novamente. Então é uma equipe que tem um jogo muito interessante, tem um padrão muito interessante, a maioria dos seus jogadores jogam na Europa. Tem feito encontros maiores que no Brasil. E sempre quando fazem alguns encontros eles ficam bastante tempo treinando no mínimo 15, 20 dias. Então, querendo ou não, a gente sai atrás porque os jogadores lá estão mais tempo acostumados a jogar juntos. Então o nível está muito alto do futsal, mas também está muito equilibrado”, comentou.
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