Sede da Prevent Senior em SP é alvo de protesto com fachada pintada de vermelho
“O Levante Popular da Juventude foi até a sede da empresa Prevent Senior, localizada na cidade de São Paulo, denunciar o sangue derramado nas mortes que poderiam ter sido evitadas, se não fosse o negacionismo e a política de morte do governo Bolsonaro”, declarou o movimento nas redes sociais.
O grupo, que contou com a participação de cerca de 40 pessoas, espalhou dólares com a imagem do presidente Jair Bolsonaro em referência ao “gabinete paralelo”. Em depoimento à CPI, a advogada Bruna Morato, que representa 12 profissionais da Prevent Senior, afirmou que a empresa e médicos do suposto “gabinete paralelo” fizeram um pacto para tentar validar a hidroxicloroquina como remédio contra a doença e, assim, tentar evitar um lockdown.
Os manifestantes também seguravam placas com os escritos “Óbito não é alta”, “Bolsonaro genocida” e a imagem de um medicamento chamado de “kit covid”, que diz que a venda é “sob prescrição do governo genocida”.
“A denúncia feita na CPI da Covid escancara a intenção por parte do governo de reforçar fake news sobre a eficácia desses medicamentos, trata-se de um acordo com licença entre a empresa e o governo federal”, declarou o Levante Popular da Juventude. “Desta forma, escrachamos a Prevent Senior e o governo Bolsonaro por acreditar numa saúde que cuida e prioriza a vida do povo brasileiro, que tenha como base a ciência e que seja pública e universal.”
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