São Paulo tem 17,8 mil novos casos e 863 mortes pela covid-19 em 24h
De acordo com dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Estado registrou um regresso na variação semanal – comparativo entre os sete últimos dias e os sete anteriores – de 16% em novos casos. Novos óbitos regridem 26,2% e novas internações 6,4%. Na região metropolitana de São Paulo, novos casos regrediram 13,1%, novos óbitos, 28,2% e novas internações, 9%.
Segundo dados do governo do Estado, até as 12h55 desta sexta-feira (23), 6,8 milhões de pessoas foram alvo da campanha de imunização contra a covid-19: 3,6 milhões receberam as duas doses e cumpriram com o cronograma vacinal e 3,2 milhões receberam apenas a primeira dose prevista e, portanto, devem retornar a um posto de saúde para receber a segunda.
Ao todo, foram aplicadas 10,4 milhões de doses. Primeiras doses aplicadas são 6,8 milhões e segundas doses, 3,6 milhões.
Butanvac
O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), anunciou nesta sexta-feira que o Instituto Butantan enviou pela manhã à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a solicitação para o início dos testes da Butanvac, a vacina brasileira produzida pelo instituto.
O dossiê enviado à agência sanitária pede o início dos testes do imunizante em humanos. Garcia destacou a importância da vacina para o combate à pandemia no País, lembrando que o imunizante será totalmente produzido no Brasil “sem a necessidade de importação de matéria-prima, como ocorre atualmente”.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, reforçou a fala de Garcia afirmando que a vacina seria “muito rapidamente produzida” no Brasil. De acordo com Covas, a capacidade de produção do imunizante pode ser ampliada com a liberação de uma fábrica do Instituto responsável pela vacina da gripe, que já teria terminado sua produção, assim sendo, estando disponível para produção da Butanvac.
A expectativa de Covas é que, entre os meses de junho e julho “no mais tardar”, cerca de 40 milhões de doses da vacina sejam produzidas, que aguardarão os resultados dos estudos clínicos para autorização do uso emergencial. Segundo Covas, os estudos têm a previsão de duração de 20 semanas, “mas a partir da 15ª, 16ª semana, nós poderemos ter já os dados de análise primária”, afirmou. O diretor disse que agora aguarda o parecer da Anvisa, o que espera que ocorra “dentro do mais curto espaço de tempo possível, dada a urgência do momento”, declarou.
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