Sabatinas estão marcadas para ocorrer no Senado em 30/11 e 1 e 2/12, diz Pacheco
Além da tão aguardada sabatina de André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), também serão analisadas indicações para cargos de embaixadores e de agências reguladoras, entre outros órgãos. No caso de Mendonça, a avaliação será feita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Tenho confiança de que tudo isso pode acontecer. Minha pretensão é esgotar as indicações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro”, disse. “Temos que exercer nosso dever constitucional e quero chegar ao final do ano com esse assunto resolvido.”
Pacheco não quis dar opinião sobre o resultado das apreciações, em especial a de Mendonça. “Se houver aprovação ou rejeição, é da questão democrática, mas precisamos evoluir nessa questão. Não tenho como fazer essa avaliação (se Mendonça será aprovado). Nem em relação a ele e nem a outras indicações. Isso é um exercício do plenário”, desconversou.
O presidente do Senado disse que a Casa também deve apreciar o Código Eleitoral, que está sob a relatoria de Antonio Anastasia. “Se dá tempo de ser para as eleições ou não , não sabemos. O que temos é esse compromisso de evoluir com o código eleitoral.”
Alcolumbre
O presidente do Senado avaliou que o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) tem “todas as condições” de permanecer na presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele foi alvo de denúncia acerca de suposto envolvimento em esquema de “rachadinha” e a bancada do Podemos na Casa pediu seu imediato afastamento da presidência da comissão.
“Ele foi eleito para isso pelo povo do Amapá e pelos pares. Tem o direito de se defender de acusações que lhe façam. Não há motivo para afastamento de Davi ou de nenhum outro senador que está à frente das comissões. É um ex-presidente da Casa que merece meu respeito”, argumentou.
Pacheco deu estas declarações a jornalistas em Lisboa depois de participar do IX Fórum Jurídico de Lisboa, que tem como tema “Sistemas Políticos e Gestão de Crises” e que é promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Alcolumbre era um dos parlamentares que estavam na plateia, assim como o deputado Arlindo Chinaglia e os senadores Katia Abreu e Aécio Neves.
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