Rotary Centenário encerra mês do Outubro Rosa com palestra
A oncologista Tassiara Silva foi a convidada da última reunião do Outubro Rosa do Rotary Club de Toledo – Centenário nesta terça-feira (31).
A oncologista Tassiara Silva foi a convidada da última reunião do Outubro Rosa do Rotary Club de Toledo – Centenário nesta terça-feira (31). Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia, a médica atua no Instituto do Câncer em Toledo (I-Can) e deu uma palestra sobre a prevenção ao câncer. Ela citou que 2 milhões de novos casos de câncer deverão ser registrados no Brasil até 2025. Destes, cerca de 30% serão de câncer de mama, “um índice bastante elevado porque, se levarmos em contas os demais tipos, o índice é menor de 10%”, explicou Tassiara Silva.
Ela falou ainda sobre alguns dos fatores de risco, inclusive em homens, e quais dicas podem ajudar na prevenção. “Manter uma dieta saudável ajuda e uma dieta saudável não significa restritiva, ou seja, é só evitar o excesso”, comentou. A médica lembrou que evitar o sobrepeso, realizar atividade física, exposição ao sol de forma moderada e o consumo de fibras, em especial para mulheres, ajuda, assim como também reduzir a ingestão de álcool.
O mais importante, entretanto, é realizar os exames preventivos e procurar acompanhamento médico o quanto antes, ainda mais na Região Sul “onde tem uma incidência muito alta de câncer”, acrescentou a oncologista. Tassiara Silva reforça que o diagnóstico precoce aumenta a taxa de sucesso para algo em torno de 90%.
Além disso, a médica comentou que diariamente percebe que pacientes mais jovens e mais orientadas procuram o atendimento e realizar os exames preventivos. Já pessoas mais idosas, em geral, chegam mais tardiamente, inclusive com necrose e isso dificulta o tratamento e o sucesso. De acordo com a médica, o medo, preconceito ou a falta de informação são alguns dos fatores que colaboram para casos assim. Por fim ela ressaltou a importância do suporte familiar que faz muita diferença na hora do tratamento. “Muitas mulheres tendo de dar conta do tratamento sozinha e isso não é fácil. O apoio da família tem forte impacto no resultado”, finalizou a médica.
Da Redação
TOLEDO