Quem conversou com Rosamaria após a vitória do Brasil sobre a Coreia do Sul, na estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio, neste domingo, dia 26, viu a sua felicidade. E não era para menos. A jogadora entrou no final do segundo set, quando a seleção brasileira vencia por 23/22 em um jogo equilibrado, e marcou os dois últimos pontos – um de bloqueio e outro de ataque -, e no terceiro set, quando o time perdia por 8 a 5. O Brasil ganhou por 3 a 0.
“Foi muito bom. Fiquei muito feliz por ter entrado bem em momentos decisivos. Temos que estar focadas o tempo inteiro para que a hora que for preciso, a gente consiga entrar e reverter uma situação importante. Às vezes uma mudança de energia já funciona, já ajuda, e acho que eu e a Roberta conseguimos imprimir isso. E é o que a gente trabalha para fazer. Somos um grupo, e temos que estar sempre prontas para ajudar”, afirmou Rosamaria, que marcou seis pontos no jogo.
“Saiu o peso da estreia, da ansiedade. Mas agora não existe um caminho fácil. Do primeiro ao último jogo vai ser sempre muito difícil. A ansiedade da primeira partida passou, mas não quer dizer que daqui para frente será fácil”, afirmou a oposta/ponteira da seleção brasileira.
Nesta quarta-feira, dia 27, a seleção brasileira enfrentará a República Dominicana, a partir das 7h40, horário de Brasília.
“Será um jogo pesado. A República Dominicana é uma equipe muito forte no ataque, muito alta, forte também fisicamente, com uma situação de bloqueio bem diferente da Coreia. A gente tem jogos equilibrados com elas e temos que estar 100% focadas. O que precisamos fazer é sacar bem para diminuir as opções de ataque delas. Elas têm jogadoras que atuam no Brasil e que conhecemos bem. Enfim, será um jogo completamente diferente em características das coreanas. Tenho certeza de que será mais um desafio muito grande, mas já começamos a nos preparar desde ontem”, afirmou Rosamaria, que faz sua estreia em Jogos Olímpicos.
Da Assessoria
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