Rips: equipe de mobilização revisa protocolos de atendimentos
As integrantes da Equipe de Mobilização (EM) da Rede Intersetorial de Proteção Social de Toledo (Rips) trabalham, atualmente, na atualização dos protocolos um, dois e três, sendo eles: “01/2016: Ato de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes”; “02/2016: Dinâmica das Intervenções no Atendimento de Crianças e Adolescentes em Acolhimento Institucional” e “03/2017: Rotina de Acompanhamento para o Pós-Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes”.
A equipe ainda atualiza o Protocolo 04/2020 – Proteção e Atendimento à Pessoa Adulta em situação de violência sexual e o Protocolo 05/2020 – Proteção e Atendimento à pessoa em situação de violência sexual (vítima) – Criança e Adolescente.
A Rips é composta por profissionais que atuam nas diversas políticas setoriais do Sistema de Garantia de Direitos do Município de Toledo, bem como da Extensão Universitária da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Toledo.
Com isso, a Equipe de Mobilização da Rips atua no fortalecimento da intersetorialidade entre as políticas públicas e o desenvolvimento das conexões e pactuações necessárias à construção dos fluxos e dos protocolos. O objetivo principal é realizar melhorias no atendimento da sociedade.
REVISÃO – A representante da Secretaria Municipal de Assistência Social e Proteção à Família na Equipe de Mobilização da Rips, Marilia Borges Leite, explica que a necessidade de atualizar cada protocolo foi abordada em uma reunião. “Nós decidimos subdividir a equipe em grupos para dar continuidade nas atividades. Assim, cada protocolo passou pelo processo de adequação, inclusive devido a alterações nas legislações”, comenta.
Marilia recorda que as equipes técnicas apresentaram ao grupo apontamentos sobre os Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes. Ela esclarece que existem novas normativas das Políticas Sociais e cita como exemplo o primeiro protocolo que foi lançado em 2016. “Daquele ano até os dias atuais, mudaram fluxos internos, nomenclaturas, enfim situações que levam a revisão e a alteração (diante da necessidade) de cada protocolo”, lembra Marilia.
ENCAMINHAMENTOS – Novos encontros devem ser promovidos a partir do mês de março. De acordo com a Marilia, durante a revisão, as Secretarias realizaram novas pactuações. “Novos textos foram elaborados e eles devem ser lançados para a comunidade e as autoridades. Os protocolos serão republicados”, salienta.
Ela destaca que a atualização passa a valer a partir da nova publicação de cada protocolo. “Neste momento, está em vigência o material já publicado e apresentado para a comunidade”. Marilia revela que um evento deve marcar o lançamento da revisão.
A expectativa é que o grupo se reúna a partir do próximo mês. “Daremos continuidade aos trabalhos e vamos planejar a publicidade das novas edições”, enfatiza Marilia.
Outra ação a ser promovida pela Equipe de Mobilização da Rips é a capacitação de toda a rede. “Iremos apresentar as alterações aos profissionais. É necessária essa ação, porque cada trabalhador precisa, novamente, se apropriar da informação, principalmente, quem atua no atendimento. “As mudanças são claras, no entanto, elas precisam chegar na base, desde o agente, assistente social, professor enfim”.
Após essas etapas, a equipe de mobilização promoverá uma reunião com o grupo para fazer um levantamento sobre a temática do próximo protocolo. “A realidade mudou e precisamos compreender quais são as atuais demandas”, finaliza a integrante da Rips, Marília.
Da Redação