Revoltada com o VAR, diretoria do Corinthians cobrará CBF por pênalti ao Inter
A bronca corintiana tem fundamento, pois as tantas explicações do árbitro não convenceram. A justificativa da arbitragem é de que Victor Cuesta, derrubado por Jô, não participava do lance e, portanto, o impedimento não poderia ser marcado. Ocorre que o defensor era o jogador do clube gaúcho na área e ao qual a bola foi lançada.
“Hoje (sábado), na Neo Química Arena, tentam explicar que um jogador do Inter estava em posição irregular para fazer gol, mas estava legal para sofrer pênalti. Como esse tipo de injustiça pode ocorrer na era do VAR?”, questionou o presidente Duílio Monteiro Alves.
“Pior: passam 5 minutos para marcar esse pênalti absurdo e só 2 minutos de acréscimo? Lamentável a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique. Vamos pedir imagens e áudio do VAR, que foi operado pelo mesmo Carlos Eduardo Nunes Braga daquele pênalti inaceitável do Piton contra o América-MG, na Copa do Brasil”, enfatizou.
No lance contra o América, em 2020, também muito protestado e que acabou custando a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, a bola bateu na mão do lateral que corria, de costas e sem olhar para ela. O Corinthians cobrará explicações e punição ao condutor do árbitro de vídeo após dois erros seguidos contra o clube.
“Queria dizer a todos que atletas, diretoria, presidência, estamos indignados com o que vimos, a arbitragem confusa pelo lance do pênalti”, endossou o diretor de futebol, Roberto Andrade. “Eles alegam que a regra diz que quando tem um jogador, vem o pênalti… enfim. A bola viaja em direção ao jogador, não tinha outro, então não tem como dizer que ele não estava na jogada”, detonou. “Só tinha ele, estava na frente do Jô, se trombaram. Se ele caiu e foi marcado o pênalti é porque estava na jogada. A regra fala que se não estava participando, tem que ter pênalti, mas como se estava impedido?”
Roberto invadiu a coletiva do técnico Sylvinho para dizer que o Corinthians buscará justificativas. E não escondeu a irá de todos no clube. “Marcelo de Lima falou para Duílio e Alessandro que o VAR disse que estava impedido, mas que o jogador não participava da jogada. Foram cinco minutos para o VAR reparar o erro e não arrumar”, questionou. “Todo mundo viu. O VAR veio para ajudar, o juiz complica. Não entendo, mas queria.”
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