Quatro programas de pós-graduação da Unioeste de Toledo aumentam a nota na avaliação da Capes
A nota da avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de quatro programas de pós-graduação (PPGs) do campus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) aumentou em relação à última avaliação. Agora a Unioeste de Toledo tem 1 programa de conceito 6, 2 programas de conceito 5 e outros 2 programas de conceito 4 em uma escala que vai de 3 a 7. A cada quatro anos a Capes reavalia os PPGs e atribui uma nota de conceito relativa a uma série de critérios que variam de acordo com a área de conhecimento do programa.
Os PPG’s que subiram a nota no conceito Capes foram o de Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA), que foi de 5 para 6; os de Filosofia (PPGFil) e Engenharia Química (PEQ), que subiram de 4 para 5; e o de Bioenergia (PPGBio), que foi de 3 para 4. Os demais programas mantiveram as notas anteriormente conquistadas.
O coordenador do PGDRA, Lucir Reinaldo Alves, explica que a nota 6 é considerada uma avaliação de excelência dentro da Capes em comparação com programas nacionais e internacionais. “A gente precisa manter [a qualidade na avaliação] e ainda melhorar, esse será um desafio para a continuidade deste quadriênio, porque já estamos na metade dele. Então, manter a qualidade das publicações, manter as cooperações internacionais (a internacionalização terá um peso ainda maior para nós), todas as cooperações que a gente faz, a gente já tem com universidades do exterior, com o Mercosul (temos uma grande cooperação aqui com o Paraguai, por exemplo), vai ser importante dar continuidade”, avalia Alves.
O diretor-geral do campus de Toledo da Unioeste, Remi Schorn, afirma que a melhora na avaliação da Capes pelos PPGs é um mérito de todos os envolvidos nos programas que levaram a sério os desafios enfrentados. “Tanto os que passaram de 4 para 5 têm um mérito imenso por ser uma barreira bastante difícil de transpor e, também, aqueles que conseguiram se manter, por óbvio, porque o grau de exigência têm aumentado significativamente. E aqueles que migraram de 5 para 6, da mesma forma o fizeram porque têm uma atividade internacional muito forte nas grandes redes de pesquisa Cada vez mais nos tornamos interlocutores no mesmo pé de igualdade com essas linhas de pesquisa de outras partes do mundo”, avalia o diretor.
O coordenador do PPGFil, Rosalvo Schütz, diz que o aumento da nota da avaliação é um reconhecimento do trabalho realizado pelo programa nos últimos quatro anos. “Isso significa, também, um maior reconhecimento em várias outras instâncias de pesquisa, produção e divulgação de conhecimento. Inclusive significa acesso a mais bolsas e recursos financeiros para os discentes do nosso PPG e para os projetos de pesquisa que viermos a desenvolver daqui para a frente. Para nós é uma alegria, abre novos horizontes, novas possibilidades objetivas de realização de atividades com maior impacto social e científico como, por exemplo, o aprimoramento e ampliação de atividades de intercâmbio nacional e internacional e a produção acadêmica, cultural e científica de base, mas também em línguas estrangeiras em consonância com o que há de mais desenvolvido na área”, comemora Schütz.
O Coordenador do PEQ, Edson Antonio da Silva, explica que a nota da CAPES é um indicativo da qualidade do programa e leva em conta, nas áreas de engenharia, principalmente as publicações de artigos em revistas internacionais, patentes e o impacto das pesquisas no desenvolvimento tecnológico, ambiente e social na região onde o PPG está instalado. “Isso significa que as pesquisas que estamos desenvolvendo na universidade têm um alto impacto e isso é refletido nas publicações. Outro aspecto importante considerado na avaliação foram os egressos do Programa, que continuam desenvolvendo pesquisas e atuando na área, o que demonstra a importância do curso de Pós-graduação na carreira destes profissionais”, disse Silva.
TOLEDO