PTI apresenta desafio em cibersegurança na Semana de Segurança

Foi realizada, na Itaipu Binacional, mais uma edição do Capture The Flag (CTF), em português Capturar a Bandeira, uma competição de segurança da informação onde o desafio apresentado aos participantes é a busca por vulnerabilidades em sistemas digitais e a resolução dos chamados desafios de hacking.

Foi realizada, na Itaipu Binacional, mais uma edição do Capture The Flag (CTF), em português Capturar a Bandeira, uma competição de segurança da informação onde o desafio apresentado aos participantes é a busca por vulnerabilidades em sistemas digitais e a resolução dos chamados desafios de hacking.

O objetivo principal é “capturar” bandeiras, que são representações digitais de dados específicos, muitas vezes encontrados após a resolução bem-sucedida de problemas e desafios pré-definidos pelos organizadores.

A ação é organizada pelo Centro de Competência de Segurança Cibernética (SC) do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e tem como objetivo testar e aprimorar as habilidades de segurança cibernética dos participantes, oferecendo uma plataforma simulada onde é possível a aplicação de conhecimentos práticos em uma variedade de áreas, como exploração de vulnerabilidades, análise de malware, forense digital, engenharia reversa, engenharia social, criptografia, entre outros.

Para o especialista em cibersegurança do PTI e responsável pela organização do evento, Matheus Almeida, “Esse modelo de ação favorece a disseminação e a cultura de segurança da informação, apoiando a formação de novos profissionais que atualmente são escassos no mercado de trabalho”. Ele ressalta ainda que estão previstas mais competições do gênero organizadas pelo PTI, com o objetivo de expandir a cibersegurança e os treinamentos para todo o ecossistema de inovação.

Para Bernardo Morceli, campeão do desafio deste ano pelo time Bitwise Operators, os desafios de engenharia social e de open-source intelligence (OSINT) foram complementares aos desafios de análise e tráfego mostrando o quanto as pessoas ficam vulneráveis ao utilizar a internet. Para ele, de pouco adianta fornecer o melhor hardware, o melhor software e as melhores configurações quando os usuários não tomam os devidos cuidados com a segurança das informações. “No CTF, para quem tem interesse, podemos aprender muito fazendo os desafios, brincando e aprendendo”, apontou.

CONSCIENTIZAÇÃO – A educação e a conscientização sobre a segurança da informação tem sido cada vez mais difundida, em especial com o avanço do uso de meios digitais para o trabalho, aprendizado e gestão de finanças pessoais e empresariais. Isso ajuda na prevenção de fraudes, roubo ou perda de informações e identidades e danos à reputação.

Mas, para além de questões práticas do cotidiano, também as infraestruturas críticas (ICs), sejam dos Estados ou das organizações privadas, precisam estar protegidas contra as chamadas cibernéticas, em um trabalho que deve ser constantemente aprimorado, em função da velocidade de aperfeiçoamento dos modos de ataques e crimes cibernéticos.

Assim, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Itaipu Binacional têm investido em capacitações, conscientizações e treinamentos sobre o tema, tendo o Centro de Competência de Segurança Cibernética (SC) do Parque como ponto focal dessas ações e do aprimoramento sobre questões envolvendo cibercrimes e cibersegurança.

O Centro tem atuado como um espaço de fomento à mentalidade de Segurança da Informação e da Segurança Cibernética, desenvolvendo recursos humanos e de soluções tecnológicas especializadas, especialmente para as ICs, firmando parcerias com entidades governamentais.

Ao compreender os princípios básicos da segurança cibernética, podemos contribuir para um ambiente digital mais seguro, protegendo não apenas nossos próprios dados, mas também contribuindo para a segurança geral da comunidade online.

FOZ DO IGUAÇU

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