Psycho Carnival terá 42 bandas, entre elas, os gigantes do Nekromantix

A 23ª edição do festival Psycho Carnival, um dos eventos de Psychobilly mais conhecidos e respeitados do mundo, será realizado de 8 (quinta-feira) a 13 de fevereiro (terça-feira) de 2024 no Jokers Pub, em Curitiba.

Neste ano, o lineup do evento conta com 42 bandas de cinco países diferentes (Brasil, Argentina, Chile, Dinamarca e Portugal).

A grande atração desta edição é o trio dinamarquês Nekromantix, um dos maiores nomes da história do Power Psychobilly, que volta ao palco do Psycho Carnival após 13 anos. “Estamos muito entusiasmados por voltar ao Brasil! Mal posso esperar para estar mais uma vez na América do Sul, ao lado de tantas bandas que raramente vemos ou tocamos juntos”, diz o baixista, vocalista e fundador do Nekromantix, Kim Nekroman.

Entretanto, além das bandas que fazem parte das diversas subdivisões do Psychobilly, o lineup também é composto por grupos de outros estilos musicais. “O Psycho Carnival não é um festival só do Psychobilly, ele é da cena cultural brasileira e internacional”, diz um dos organizadores do evento, o músico e produtor Vlad Urban.

GRANDES NOMES – A América do Sul, que tem presenciado um crescimento substancial da quantidade de bandas de Psychobilly em todos os países do continente, será representada por três grupos: os chilenos do Voodoo Zombie e os argentinos Jinetes Fantasmas (que acabaram de lançar o álbum “Ya No Son Humanos”) e Ghost Bastards.

O festival também contará com a presença de dois grandes nomes da história da cena Punk brasileira: o Cólera e As Mercenárias (os dois grupos estão estreando no Psycho Carnival, o que tornará os shows ainda mais especiais).

Outra grande atração é o trio mineiro Black Pantera, que vem se destacando no país com um poderoso crossover Thrash Metal/Hardcore/Punk e traz uma forte mensagem de luta contra o racismo e outras formas de preconceito.

Como sempre, o cenário musical paranaense será maioria no festival, com nada menos do que 22 bandas. Entre os destaques, estão o trio Relespública (que está completando 34 anos de vida e é um dos grupos mais importantes da história do Rock Paranaense), e o Kingargoolas (que está retomando as atividades após três anos).

Todas essas atrações mostram que a 23ª edição do Psycho Carnival tem, como grande característica, a diversidade de estilos musicais que formam um panorama bem amplo da atual cena underground em todo o mundo. “No ano passado (no retorno do evento após a fase mais pesada da pandemia), o festival foi organizado para passar a mensagem de ‘estamos de volta’! Agora, nós montamos um lineup mais plural. Temos as one man bands, que são uma tendência que chegou para ficar, muitas bandas que estão se consolidando de maneira sólida, entre elas, as Cigarras e o Ghost Bastards, e os grupos novos que trazem uma representatividade bacana, que é o caso do Morcegula, das Capetassauras e da Patada”, diz um dos organizadores do evento, o produtor e músico Neri.

PROGRAMAÇÃO PARALELA – Com a intenção de fazer com que toda a população tenha acesso aos shows do festival, a 23ª edição do Psycho Carnival também oferecerá vários shows gratuitos no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), Café Manifesto, e nos bares Cão Velho e Lado B. Entre as atrações que se apresentarão nesses locais, estão as bandas Reverendo Frankenstein, Hillbilly Rawhide e Repudiyo.

Também serão realizados três debates que abordarão temas relevantes para a cena musical e social do país: “Produção cultural e fortalecimento da cena, partindo de políticas públicas” (com o mestre em arte e integrante Conselho de Política Cultural de Pinhais, Jeff Araújo), “Feminismo na Cena Cultural” (com a assistente social, especialista em políticas públicas e mestra em educação, Elza Maria Campos), e “Afro-Diásporas: Resistência Cultural no Rock Independente” (com a banda mineira Black Pantera).

O evento também contará com a participação do Instituto Todas Marias, que faz um trabalho muito sério no acolhimento e encaminhamento de vítimas de violência doméstica, principalmente, de mulheres, crianças e pessoas LGBTQIA+.

CURITIBA

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