Projeto Escultura na Praça transforma a natureza morta em arte
Neste mês de julho, a Praça da Cultura terá uma movimentação diferente e especial. Após eventos climáticos extremos que resultaram na queda de árvores antigas e majestosas da praça, a comunidade enfrenta o desafio de lidar com a madeira abundante e carregada de história deixada para trás. Com um olhar criativo e ambientalmente consciente, surgiu a oportunidade de transformar essa madeira em belas e duradouras esculturas, preservando a memória das árvores e agregando uma nova dimensão de arte à praça.
O Projeto Escultura na Praça, idealizado pela servidora Cleonice Dumke, Assistente em Desenvolvimento Social, utiliza os troncos e galhos das árvores derrubadas como matéria-prima. “Este projeto visa não apenas preservar a história dessas árvores através do trabalho artístico, mas também promover a consciência ambiental e valorizar o patrimônio natural que nos cerca”, diz Cleonice.
A iniciativa incentiva a arte local por meio da participação do artista plástico Elvis Ribeiro, conhecido por suas esculturas feitas com motosserra, que transformará a madeira bruta em magníficas obras de arte.
O projeto da Secretaria da Cultura, com o apoio da Secretaria de Infraestrutura Rural e Urbana, promete criar esculturas que adornarão a Praça da Cultura, transformando-a em um ponto turístico inspirador. Os trabalhos começaram nesta terça-feira (02), com a instalação de uma tenda de 10×10 metros, onde o artista realizará seu trabalho, culminando em quatro obras de arte: duas para a Praça da Cultura, uma para o Museu Histórico Willy Barth e uma para a Biblioteca Pública Municipal.
“O Projeto Escultura na Praça promete transformar a natureza morta em arte viva, inspirando as gerações futuras a apreciar e proteger o mundo natural que compartilhamos. Venha visitar a Praça da Cultura durante este mês de julho e testemunhe a transformação da madeira em esculturas que contarão a história de nossa comunidade de uma maneira única e bela”, convida Cleonice.
O artista Elvis Ribeiro comenta que a madeira a ser utilizada não tem valor comercial e o único destino seria o aterro sanitário. Ele explica que numa floresta ela teria outras utilidades e contribuiria com a fauna e flora, mas na área urbana seria simplesmente descartada. Ao realizar a intervenção artística, irá contribuir para embelezar a Praça da Cultura e manter viva a história das árvores, além de motivar a visitação nos espaços onde as obras serão destinadas.
A Secretaria da Cultura ainda mantém em segredo as imagens que irão ser esculpidas, mas garante que serão um atrativo para diversos públicos. Para viabilizar as intervenções, o artista conta com o apoio da Tangará Materiais de Construção, representante Husqvarna e Foz Tintas, representante Montana, para o fornecimento de equipamentos, combustíveis, produtos de impermeabilização e materiais para pintura.
Além das esculturas, o projeto envolve a participação dos alunos do curso de desenho e pintura em tela da Casa da Cultura, que terão aulas práticas sob a orientação da professora Marta Guder.
A Secretaria da Cultura pede a compreensão da comunidade, principalmente da vizinhança, pois durante parte desse período serão utilizados equipamentos que causam ruídos sonoros.