Projeto do Biopark Educação incentiva o empreendedorismo feminino

Cada vez mais as mulheres têm ocupado posições de destaque no comando ou como parte da gestão de companhias de várias partes do mundo. Como forma de incentivar e reconhecer a importância do papel da mulher no mercado de trabalho, o Biopark Educação promove o curso Empreende Mulher para empreendedoras que têm um pequeno negócio formal ou informal, ou uma ideia de negócio com o objetivo de formalizar uma empresa.

A biomédica Gislaine Vilela, da Bee Balm, que desenvolveu um balm labial com componentes naturais orgânicos com benefícios cicatrizantes, rejuvenescedores e hidratantes, explica que encontrou no Empreende Mulher uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional.

“Quando apareceu nas redes sociais o anúncio do Programa, vi a chance de colocar no mercado o meu produto que auxilia na cicatrização rápida de quem sofre com a herpes labial, e que já era um sucesso entre as minhas clientes. Como profissional da saúde eu não sabia empreender e o Biopark oferece cursos que são referência, então me dediquei para passar nas seleções e fazer parte do projeto”, ressalta Vilela.

Gislaine explica que no início era apenas um protótipo e que atualmente o balm labial é um produto já em comercialização. “Hoje ele tem embalagem diferenciada, caixa, expositor, consultor, pontos de vendas aqui em Toledo e com distribuição no Brasil por meio de vendas pelo Instagram. Logo o produto estará em um marketplace famoso mundialmente”.

TREINAMENTOS – A especialista em polimento de carros Claudete Klayme atua como instrutora do curso Perola Escola de Mulheres com treinamentos, palestras e mentorias para o público feminino em parceria com a Unique – Centro Estético Automotivo.

Klayme entrou no Empreende Mulher para obter renda a partir desse mercado. “Ensino outras mulheres a fazerem polimentos automotivos e essa é uma grande oportunidade que o Parque Tecnológico está nos dando, pois são muitos aprendizados que abriram ainda mais as possibilidades de levar a minha técnica para que outras mulheres tenham independência financeira com uma nova profissão”, enfatiza Claudete.

Projetos como os da Gislaine e da Claudete foram escolhidos por meio de um processo seletivo realizado em maio deste ano. Na primeira etapa foram avaliados critérios como Proposta de valor; Grau de inovação da proposta; Relevância do problema a ser resolvido; Estágio de desenvolvimento do produto, processo ou serviço; Viabilidade técnica e econômica e Aderência aos eixos de inovação do Biopark. Na segunda etapa as idealizadoras passaram por uma Avaliação de Perfil Empreendedor. O curso é gratuito e elas recebem uma bolsa auxílio de R$ 400 por mês.

Os três projetos com melhor desempenho terão vaga no Programa de Incubação do Biopark e serão premiados. O primeiro lugar receberá R$ 15 mil; o segundo R$ 8 mil e para o terceiro R$ 5 mil. As propostas serão avaliadas nas etapas do Programa que compõem os Laboratórios de Ideação; Prototipagem; Desenvolvimento; Gestão e o Pitch final. Atualmente, 29 projetos estão na última fase.

De acordo com o coordenador do Empreende Mulher e do curso de Administração do Biopark Educação, Hermes João Inácio, nas bancas de apresentação é possível ver a evolução das empreendedoras com mais soluções e melhores posicionamentos no mercado; e com elementos que contribuem para a evolução tanto dos projetos quanto das mulheres. “Um deles é a interação que existe entre o grupo, com um clima de cooperação entre elas de maneira integral, o segundo ponto são as mentorias e o contato direto com professores e diversos conhecimentos do desenvolvimento de ideias e negócios e também da área de gestão que faz com que elas implementem novas soluções e consequentemente façam com que seus negócios evoluam de uma maneira muito mais rápida”, finaliza Hermes.

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