Projeto de lei cria a Campanha Estadual Idosos Órfãos de Filhos Vivos
Conscientizar as pessoas sobre a importância de se preservar as relações familiares e os cuidados com os idosos. Este é o objetivo do projeto de lei 422/2021, assinado pelo deputado Delegado Fernando Martins (PSL), que institui a Campanha Estadual Idosos Órfãos de Filhos Vivos, a ser realizada anualmente no mês de outubro e que tramita na Assembleia Legislativa do Paraná.
De acordo com a matéria, a campanha terá cunho educacional, cultural e preventivo para alertar sobre o problema do abandono afetivo da pessoa idosa, conscientizar a população sobre a importância em manter os laços afetivos com os mais velhos; promover ações que tragam qualidade de vida aos idosos, e divulgar os direitos da pessoa idosa, observados os preceitos contidos na Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.
A Campanha Estadual Idosos Órfãos de Filhos Vivos também prevê a realização de eventos educativos com a participação de professores, pesquisadores, profissionais de saúde, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, estudantes e, bem assim, à produção de materiais educativos, com o objetivo de gerar reflexões sobre a necessidade de cuidados à pessoa idosa.
“Nos tempos atuais, este tema ganha relevância, visto que a sociedade moderna impõe cada vez mais uma cultura de independência e autonomia às pessoas, o que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Além disso, a revolução tecnológica pela qual a sociedade passa, transmudando as relações do mundo físico para os meios digitais, é fator que dificulta cada vez mais a inteiração entre as gerações atuais os sexagenários”, explica o deputado Delegado Fernando Martins na justificativa da matéria.
A Campanha será realizada durante todo o mês de outubro, haja vista que, neste mês, em seu dia 1º, é que estão instituídos o Dia Nacional do Idoso, através da Lei 11.433/2006, e o Dia Internacional do Idoso, instituído pela Organização das Nações Unidas – ONU, desde 1991.
A matéria ainda aguarda os pareceres das Comissões permanentes da Casa antes de seguir para as votações em plenário.
Da ALEP
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