PRF orienta motoristas sobre queimadas nas rodovias
Sol, altas temperaturas e estiagem, somados ao mato crescido na faixa de domínio e está pronto o cenário perfeito para os incêndios.
Junto deles, a necessidade dos condutores redobrarem a atenção ao trafegar em áreas de queimadas.
Na tarde de ontem, efetivos dos bombeiros e defesa civil foram acionados para controlar um grande incêndio às margens da BR-277 no Km 542 entre Catanduvas e Ibema. A Polícia Rodoviária Federal também esteve no local para monitorar a situação.
O problema é recorrente nesse período do ano, a vegetação que se acumula próximo aos trilhos entra em combustão com a passagem das composições. Além disso, bitucas de cigarros, metais jogados em meio ao campim também podem iniciar um incêndio.
Nos trechos onde a linha férrea e a rodovia se aproximam, o risco é muito grande devido a quantidade de fumaça que é levada para a rodovia. Acidentes já foram registrados por esse motivo.
Em 2020, em São José dos Pinhais, um acidente causado pela fumaça matou 8 pessoas e deixou 26 feridos. Naquela ocasião o incêndio teve outras origens, mas o alerta também vale.
Confira algumas dicas quando se deparar com incêndios nas estradas:
1 – Ao se deparar com fumaça sobre a pista, o condutor deve procurar um local seguro para aguardar.
2 – Se for surpreendido e estiver sob a nuvem de fumaça, nunca deve parar, reduza a velocidade aos poucos, feche os vidros, selecione a opção recircular ???? do ar condicionado para evitar a intoxicação por fumaça, mantenha a calma e siga em frente utilizando o bordo direito da via e as “tachinhas” (refletivos) para se orientar.
3 – Informe as autoridades competentes (191, 198 ou 193)
4 – Após atravessar a cortina de fumaça, utilize o sinal de luz (alta/baixa) para alertar os demais veículos.
Obs: jamais utilizar o pisca alerta para trafegar em meio a cortina de fumaça, isso pode levar os demais condutores a pensar que o veículo está parado. O dispositivo só pode ser utilizado em imobilizações ou por curtíssimo tempo para alertar os demais condutores.
Comentários estão fechados.