População reclama na demora do recolhimento dos ‘amarelinhos’
A redação do JORNAL DO OESTE vem recebendo há alguns meses reclamações de moradores em Toledo na demora do recolhimento dos contêineres utilizados para a coleta do lixo reciclável, os populares ‘amarelinhos’. Em dois bairros a situação tem se agravado nos últimos dias: Vila Industrial e Jardim Gisela. Também há reclamação sobre o número de contêineres disponíveis para a população.
Segundo as informações da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Toledo, atualmente são 141 contêineres amarelos espalhados pelo município. A coleta é realizada de segunda a sábado por uma empresa terceirizada. Os pontos foram definidos e somente ocorrem mudanças de local por conta de solicitação de moradores próximos e o novo local é geralmente na mesma região do anterior. A orientação é que nos ‘amarelinhos’ os moradores devem colocar somente materiais recicláveis.
Neste momento a administração municipal trabalha apenas com a reposição e manutenção dos já existentes e aguarda a conclusão do estudo gravimétrico para definir novas regiões e tornar o trabalho mais eficiente.
Também de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, a coleta nestes pontos é feita todos os dias. Além destas unidades para descarte de recicláveis, a SMMA ainda possui 123 contêineres para orgânicos.
Ainda de acordo com Secretaria, o Programa de Coleta Seletiva abrange 100% dos bairros e ainda 13 comunidades do entorno. A média mensal de recolhimento de resíduos por meio dos contêineres amarelos é de 118 toneladas/mês. Na modalidade porta a porta, 102 toneladas. Mas segundo o secretário de Meio Ambiente, Júnior Henrique Pinto, deste montante, a Associação dos Catadores de Recicláveis de Toledo (Acatol) consegue comercializar aproximadamente 120 toneladas, o restante são rejeitos.
ESTUDO – Em agosto do ano passado a SMMA coletou amostras de 17 regiões do município para o estudo gravimétrico. Ele consiste em separar uma fração do lixo recolhido pelo caminhão da coleta, dividir em quatro partes e usar duas delas para análise. Toda amostra é pesada e separada de acordo com o tipo de resíduos (papel, papelão, plástico, vidro, metal, madeira, matéria orgânica, borracha e outros).
Em média, o Aterro Municipal recebe 90 toneladas de resíduos domiciliares por dia pelo sistema de coleta. Eles são caracterizados como resíduos sólidos urbanos (RSU).
Da Redação
TOLEDO