PF prende empresário por pirâmide financeira que movimentou R$ 100 mi em SP
A ofensiva ainda cumpre vinte e três mandados de busca e apreensão nas cidades de Santa Fé do Sul, Santa Clara d’Oeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Americana, Santana de Parnaíba e São Paulo. As ordens foram expedidas pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul. A operação conta com apoio da Polícia Civil e Ministério Público Estadual.
De acordo com a PF, presos podem ser indiciados por crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, estelionato, crime contra a economia popular e organização criminosa.
Os investigadores dizem ter localizado uma mansão, chácaras e um terreno às margens do Rio Paraná, além de vários carros de luxo e uma aeronave que são alvos de ordens de apreensão. Além disso, três embarcações de grande porte foram apreendidas com o apoio de equipes da Polícia Militar Ambiental de Fernandópolis.
Durante as investigações, a PF identificou que, em apenas dois anos, empresário preso abriu dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista, tendo como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos.
No entanto, ‘toda a estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios que chegavam até 6% ao mês, que eram pagos com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de pirâmide’, diz a corporação.
Segundo a Polícia Federal, o nome da operação, Ponzi, faz alusão a ‘uma operação fraudulenta e sofisticada de investimento do tipo esquema em pirâmide que envolve a promessa de pagamento de rendimentos anormalmente altos aos investidores à custa do dinheiro pago pelos investidores que chegarem posteriormente’.
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