PCC é listado em ordem executiva relativa a sanções do Departamento do Tesouro
Segundo a publicação, a ordem aprimora a autoridade do Tesouro americano para se direcionar a “qualquer estrangeiro envolvido em atividades de tráfico de drogas, independentemente de estarem vinculados a um chefe ou cartel específico”.
Além disso, “permite que o Tesouro sancione pessoas estrangeiras que recebam intencionalmente propriedade que constitua, ou seja derivada de, receita de atividades ilícitas de tráfico de drogas”.
O ato designou 25 atores (10 indivíduos e 15 entidades) em quatro países por terem participado ou “tentado envolver-se em atividades ou transações que tenham contribuído materialmente ou que representem um risco significativo de contribuir materialmente para a proliferação internacional de drogas ilícitas ou seus meios de produção”, afirma o documento. Além do Brasil, atores de China, Colômbia e México constam da publicação.
O PCC é descrito como o “grupo do crime organizado mais poderoso do Brasil e está entre os mais poderosos do mundo”. Segundo a publicação, o PCC surgiu em São Paulo e “abriu um caminho sangrento para o domínio por meio do tráfico de drogas, bem como da lavagem de dinheiro, extorsão, assassinato de aluguel e cobrança de dívidas de drogas”, em uma atuação que abrange toda a América do Sul, e com operações que alcançam os EUA, Europa, África e Ásia.
Comentários estão fechados.