Aconteceram neste sábado (03) os jogos das quartas de final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris e, de um lado da chave, as seleções dos Estados Unidos e Alemanha venceram seus jogos e agora se enfrentarão na semifinal.
ESTADOS UNIDOS 1 X 0 JAPÃO
A partida que tinha os Estados Unidos como favorito foi marcada pela alta posse de bola das norte-americanas e o Japão tentando jogar no contra-ataque. No primeiro tempo, não houve uma chance tão clara para ambas as seleções. O jogo continuou muito abaixo tecnicamente no segundo tempo, tendo apenas um chute no alvo para as duas seleções.
O jogo prosseguiu para a prorrogação. No final do primeiro tempo, Trinity Rodman, a filha do ex-jogador de basquete Dennis Rodman, recebeu um lançamento da lateral Crystal Dunn e, com a ajuda do VAR para saber se estava em condições, a atacante marcou o único gol do confronto, garantindo os Estados Unidos nas semifinais do futebol feminino.
CANADÁ 0 (2) X (4) 0 ALEMANHA
Este é um duelo que na teoria não aconteceria, pois a seleção do Canadá sofreu uma punição de 6 pontos por conta do escândalo de espionagem. Porém, a equipe conseguiu se classificar em segundo no grupo, com 3 pontos, após vencerem as três partidas da primeira fase.
A partida acabou sendo bem abaixo tecnicamente, com as duas seleções errando muitos passes e quase não conseguindo finalizar, com a melhor chance do primeiro tempo sendo para as alemãs, após Bühl finalizar cara a cara e a bola parar nas mãos da goleira canadense, Sheridan.
No segundo tempo, o jogo continuou equilibrado, com nenhuma das seleções se sobressaindo mais do que a outra. No entanto, da metade para o final da segunda etapa, o Canadá começou a criar boas chances de gol, mas que pararam na goleira alemã, Berger, e mais uma vez teríamos um jogo decidido na prorrogação.
Com os dois times muito cansados, a prorrogação só serviu para mostrar que o Canadá estava mais descansado do que a Alemanha, tendo mais chances de gol e novamente não conseguindo marcar um gol, levando a partida para os pênaltis.
Nas penalidades máximas, quem se destacou foi a goleira alemã Ann-Katrin Berger, que defendeu duas penalidades e ainda foi a heroína ao converter o pênalti decisivo, dando a classificação para as semifinais.
