Numape Toledo faz balanço sobre as atividades de 2021
O Núcleo Maria da Penha (Numape), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), do campus de Toledo, realizou uma reunião para avaliar as atividades realizadas nos últimos quatro meses de 2021. A reunião teve a presença dos coordenadores do projeto, das advogadas, da assistente social e das acadêmicas das áreas do Direito e do Serviço Social, todas vinculadas ao Numape como bolsistas.
Durante a reunião, as integrantes da equipe ressaltaram as experiências vividas na Campanha dos 16 dias de ativismo de combate da violência contra a mulher, que ocorreu de 20 de novembro a 10 de dezembro. Nesta campanha, foram trabalhados temas que abordam o combate à violência contra a mulher em diferentes espaços do município de Toledo e abordou diferentes públicos. Foi trabalhado com as crianças da rede municipal de ensino, com os adolescentes do projeto Florir Toledo e dos coletivos do Projovem, com funcionários do Biopark e com os integrantes da associação dos catadores de materiais recicláveis de Toledo.
O coordenador do projeto, professor Gilson Hugo Rodrigo Silva, disse que os últimos dois meses do ano foram desafiadores pela carga de trabalho dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. “Tivemos diversos eventos no âmbito social e jurídico, começando no início de novembro e terminando em nove de dezembro. Fizemos divulgação na cidade e na imprensa, culminando com uma mesa redonda com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil – Toledo). Foi um ótimo trabalho, mérito desta equipe muito boa”, avaliou o professor.
A professora Zelimar Soares Bidarra, integrante do projeto, relatou que o número de mulheres atendidas pelo Numape cresceu quando os atendimentos presenciais retornaram. A professora avalia que os últimos meses de 2021 mostraram o Numape como um órgão integrado na rede de apoio e proteção às mulheres vítimas de violência doméstica em Toledo. “A campanha [dos 16 dias de ativismo] contribui para levar informações sobre os órgão de atendimento, onde as mulheres devem buscar ajuda. A partir da ação é que se pode aumentar o alcance da rede de proteção da mulher”, explica a professora. Bidarra também explica que é importante tratar do tema com crianças e jovens, pois estes levam as informações às mães sobre onde buscar ajuda e como proceder em caso de violência doméstica.
TOLEDO
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