Neto de Pixinguinha faz live com dez peças inéditas do compositor
“Pixinguinha criava música sem parar, compunha, fazia arranjos e orquestrações o tempo todo. Essa era a sua vida”, afirma Vianna, também responsável pela direção artística e que participa como cantor nessa live, com os clássicos Rosa e Carinhoso.
Cazes vem trabalhando nesse material desde os anos 1980. “Em 1985, eu queria aprender a orquestrar como Pixinguinha e comecei a pesquisar a fundo os seus arranjos. E encontrei na Biblioteca Nacional o caderno da Brasília Orchestra, editado em 1948 pelos Irmãos Vitale, com arranjos inéditos em disco”, conta ele. “Lançamos esse material pela Kuarup em 1988, quando conheci o Alfredinho, filho do Pixinguinha. Ele abriu o baú, trocamos muito.”
Para a live, a dupla reuniu um sexteto com instrumentistas nem sempre identificados com o universo do choro. “Ao fazer os arranjos, usei com liberdade a rearmonização”, diz Cazes. “E há surpresas, como a polca Jagunça, que começa com um ambiente tradicional e tem uma terceira parte que parece uma obra de Michel Legrand.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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