‘Mulher pode ser o que quiser, onde quiser e na hora que quiser’, diz Ana Marcela

A medalha de ouro de Ana Marcela na maratona aquática fez o Brasil se aproximar mais da meta de 20 pódios que o Comitê Olímpico do Brasil (COB), idealizado para esta edição, superando em número total o que ocorreu nos Jogos do Rio, em 2016, e também colocou a delegação feminina do País ainda mais em evidência.

Após a disputa da prova de 10 km, o Brasil chegou a sete medalhas conquistadas por mulheres em Tóquio, igualando a marca de Pequim, em 2008, mas que será superada quando Bia Ferreira, do boxe, terminar sua participação na modalidade no Japão. “Mulher pode ser o que ela quiser, onde quiser e na hora que quiser. O tanto que a gente vem recebendo de ajuda e igualdade representa muito para o desempenho do Brasil”, disse a nadadora.

Nos Jogos de Pequim o Brasil obteve com as mulheres sete medalhas, sendo duas de ouro (vôlei feminino e Maurren Maggi no atletismo), uma de prata (futebol feminino) e quatro de bronze (Natália Falavigna no taekwondo, Isabel Swan e Fernanda Oliveira na vela, Ketleyn Quadros no judô e o revezamento 4x100m no atletismo).

Em Tóquio já teve três medalhas de ouro (Ana Marcela, Rebeca Andrade na ginástica artística e Martine Grael e Kahena Kunze na vela), duas de prata (Rebeca Andrade e Rayssa Leal no skate) e duas de bronze (Laura Pigossi e Luisa Stefani no tênis e Mayra Aguiar no judô). “Todos os brasileiros medalhistas me incentivaram muito, principalmente o Scheffer e o Bruno. É uma raia, uma chance, como eles dizem”, afirmou Ana Marcela.

A tendência é que o número de medalhas das mulheres do Brasil suba ainda mais, pois o vôlei feminino ainda está vivo na competição, Bia Ferreira já tem o pódio garantido, e ainda existem outras disputas com possibilidade. “Os resultados são assim, a gente consegue ajudar desta forma com igualdade. As mulheres estão vindo com esse gostinho especial”, comentou Ana Marcela.

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