Governo do Estado faz mutirão para aumentar vacinação no Paraná

Com o objetivo de aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, o Governo do Paraná realiza uma força-tarefa com os municípios. A estratégia foi pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na última quinta-feira (18).

O foco do movimento será para crianças e adolescentes, com imunização direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado. Para isso, o Paraná promove a campanha “Proteja seu filho em cada fase da vida”.

De acordo com o diretor da 20ª Regional de Saúde de Toledo Fernando Pedrotti, a ação intersetorial é importante, pois ela traz uma nova abordagem para um desafio sempre presente: manter altas coberturas vacinais para proteger a população contra doenças imunopreveníveis. “Doenças essas que são graves e que podem provocar sequelas e levar a óbito”.

Pedrotti complementa que são muitas vacinas oferecidas. “Nós monitoramos quanto à oferta, qualidade e cobertura vacinal no Sistema Único de Saúde (SUS)”. Ele salienta que a Regional de Saúde apresenta cobertura pouco superior ou superior às demais regiões do Paraná para as vacinas aplicadas na infância e coberturas pouco menores que as demais regiões do Estado, quanto àquelas indicadas e recomendadas para o público adulto.

ESTRATÉGIAS

O diretor da 20ª Regional de Saúde de Toledo destaca que a ação, propriamente dita, acontecerá e ocorrerá a partir do trabalho dos municípios. “A definição de estratégias, além dessa inicialmente apontada se dará em conjunto entre a Sesa e as Secretarias Municipais de Saúde e, assim sendo, entre as Regionais de Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde de sua composição”.

Pedrotti explica que considerando que as estratégias serão tão mais efetivas quanto mais estiverem baseadas na realidade local (e as realidades são diversas), naturalmente, as estratégias serão ou poderão ser distintas, a depender da realidade local.

“A forma de trabalhar são as micro estratégias de vacinação. Elas possuem esse nome por não serem uniformes, e sim, baseadas na realidade de micro espaços e não macro, como quando são organizadas com base em um grande território. Aqui falamos dos micro territórios”, pondera o profissional.

MOBILIZAÇÃO

Durante a pactuação do trabalho, o secretário de Estado da Saúde César Neves disse que a mobilização dos municípios é fundamental para evitar agravos na rede de Saúde do Paraná. “A força-tarefa envolverá uma parceria entre as secretarias estaduais da Saúde (Sesa) e da Educação (Seed) para incluir pontos de vacinação nas escolas estaduais e reforçar a vacinação atualizada na volta às aulas deste ano letivo”.

Os detalhes dessa operação estão sendo trabalhados entre as Secretarias e devem ser divulgados nos próximos dias.

Para o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) Fábio de Mello, “esse é um momento importante de pactuação bipartite entre a Sesa e os municípios, que visa garantir e promover ainda mais acesso à saúde da nossa população paranaense”.

Da Redação

TOLEDO

Cobertura Vacinal*

Segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), o Paraná registrou, até junho deste ano, 84,80% de cobertura vacinal da Pentavalente, 80,82% da DTP, 80,75% da Pneumocócica 10 Valente, 82,33% da Pneumocócica 10 reforço, 84,33% da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e 81,04% da Vacina Oral de Poliomielite (VOP). Para todas essas vacinas a meta de cobertura é de 95%. As vacinas Hepatite B, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rotavírus, HPV e Covid-19 também estão disponíveis no calendário de vacinação.

*Agência Estadual de Notícias

Cobertura Influenza*

O Paraná registrou, até o dia 15 de julho, um total de 2.489.279 doses aplicadas, o que representa cerca de 60% do estoque de imunizantes do Estado. Uma das grandes preocupações pela baixa adesão aos imunizantes se dá pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), condição que abrange casos de síndrome gripal (SG) onde existe comprometimento da função respiratória, levando os pacientes, na maior parte dos casos, à hospitalização.

*Agência Estadual de Notícias

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