Manifestação no Rio une celebração afrobrasileira e protesto contra o racismo
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio preparou um esquema especial de trânsito para o evento em homenagem a Zumbi. As pistas centrais da Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias da cidade, foram interditadas nas imediações do monumento. O trânsito foi desviado para as pistas laterais.
Pela manhã, integrantes de movimentos contra o racismo, entre eles a Frente Nacional Antirracista, empunhavam faixas em frente ao monumento a Zumbi pedindo liberdade e poder ao povo preto. Na estrutura montada no local, houve apresentações musicais e celebração de religiões de matriz africana. Também estavam previstas exibições de jongo, capoeira, danças populares e roda de samba.
O cardeal arcebispo do Rio Dom Orani Tempesta celebraria pela manhã a Missa da Consciência Negra, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, também no centro da capital fluminense.
O Cais do Valongo, considerado Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por ser vestígio material do desembarque de africanos escravizados nas Américas, receberia uma apresentação da banda da Guarda Municipal do Rio.
Uma manifestação foi convocada para o início da tarde sob o Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, zona norte da cidade, mesmo local onde ocorre à noite o tradicional Baile Charme.
A programação em homenagem ao Dia da Consciência Negra inclui ainda eventos ao longo de todo o dia em Padre Miguel, na zona oeste, na Lapa, na região central, e na Gávea, na zona sul.
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