Maio Amarelo: movimento que alerta para a preservação da vida no trânsito
No trânsito, a cor amarelo simboliza atenção. Ela está presente no semáforo, nas placas, faixas de sinalização e demarcação na via. Neste mês, esta cor e o seu significado estão envolvidos no movimento internacional Maio Amarelo, que chama a atenção da sociedade para o cuidado com a vida no trânsito.
O movimento nasceu para alertar sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo e, estimula atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.
O tema da campanha 2021 é “Respeito e Responsabilidade: pratique no trânsito” e tem o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), ligado a Confederação Nacional do Transporte CNT) como apoiador central.
Na 3ª Conferência Global de Segurança Viária, promovida pela Organização das Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde (ONU/OMS), realizada na Suécia, em fevereiro do ano passado, foi atualizado o total de mortes no trânsito: 1,35 milhão de pessoas perdem a vida a cada ano no mundo todo.
O último dado de mortes ocorridas no Brasil, disponibilizado pelo Ministério da Saúde e compilados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, registrou em 2019, 31.945 vidas perdidas. Esse é o número mais baixo desde 2001. Entre os fatores que reduziram ano após ano esses dados estão as campanhas de mobilização da sociedade durante o mês de maio.
ESTATÍSTICA – Apesar da redução, o trânsito ainda faz muitas vítimas diariamente. Em Toledo, dados do Corpo de Bombeiros (CB) mostram que, em 2019, foram registrados 1.477 ocorrências de acidente de trânsito, com 1.740 vítimas e 13 óbitos. Já em 2020, foram atendidas 1.343 ocorrências de acidente de trânsito pela corporação em Toledo com 1.529 vítimas. Além disso, foram registrados 14 óbitos para este tipo de atendimento.
“Houve um decréscimo nos atendimentos e vítimas neste período. Percebe-se uma redução de 9% no número de acidente envolvendo veículos, bem como uma diminuição em torno de 12% no número de vítimas. Contudo tal redução nos índices pode ser reflexo da restrição na circulação das pessoas, as quais utilizam sobremaneira veículos para locomoção”, explica o 2º tenente Eduardo Ortiz Novinski.
Por sua vez, ele cita que em 2021, até a última quinta-feira (29), foram atendidas 401 situações de acidente de trânsito, com um total de 440 vítimas, sendo 11 óbitos nos quatro primeiros meses do ano. “Em relação as vítimas atendidas pelo Corpo de Bombeiros, neste ano observa-se que 64,77% são do sexo masculino, e 35,23% do sexo feminino”, complementa.
Neste ano, de acordo com as estatísticas do CB, a ocorrência de acidente de trânsito com maior incidência é a colisão entre veículo e anteparo (poste, árvore, etc). Na sequência, estão os atendimentos envolvendo atropelamento e capotamento, sucessivamente. Os locais da cidade com maior número de acidentes de trânsito registrados, em Toledo, são a Avenida Maripá, Rua Santos Dumont e a Avenida Parigot de Souza.
CONSCIENTIZAÇÃO – Os questionamentos sobre como ser um cidadão consciente são cada vez mais constantes e necessários. No trânsito, essa discussão é fundamentada no sentido de garantir a segurança de todos os envolvidos e preservar a vida. O movimento Maio Amarelo, ação realizada neste mês, busca conscientizar condutores sobre a importância da ação de cada um para evitar acidentes de trânsito, que atualmente são a maioria das ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros de Toledo.
“De forma empírica, é perceptível que muitos acidentes ocorrem porque houve imprudência, imperícia ou negligência por parte de ao menos um dos envolvidos. Dessa forma, todos os agentes envolvidos no trânsito, motoristas e pedestres, devem redobrar a atenção se atentando para os limites de velocidade, uso do celular, ingestão de álcool, entre outros”, finaliza o tenente Novinski.
Da Redação*
TOLEDO
*Com informações da Assessoria
Comentários estão fechados.