Longa ‘A Viagem de Pedro’ preenche lacuna histórica sobre o imperador
O Imperador de Dois Mundos – na ficção de Laís, Pedro (Cauã Reymond) sonha em se transformar em estátua, como Napoleão Bonaparte. Pode até ser vingança de feminista – Laís é, e de carteirinha -, mas o Dom Pedro que o brasileiro conhece como um homem de muitas mulheres está impotente. O filme preenche uma lacuna histórica – pouco se sabe dessa viagem-, mas a impotência do imperador não é invenção. “Muitos livros abordam os problemas de saúde que ele enfrentava, na época.”
A Viagem de Pedro é o primeiro longa de Laís depois de ter presidido a Spcine. A sessão do Masp é uma celebração. O próprio Cauã, que esteve nas Ilhas Maldivas, é esperado. A experiência claustrofóbica do filme será curtida num espaço amplo, aberto. O filme mostra esse Pedro – desconhecido? Para Laís, o que vale é a provocação. “No ano que vem teremos o bicentenário da Independência. É a minha contribuição para o debate.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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