Itália e Inglaterra decidem a Eurocopa e tentam afastar seus fantasmas
Diante do que apresentaram nas seis partidas que disputaram até agora no torneio, a expectativa é das melhores para o 28º duelo da história. Vencedora em 11 oportunidades, a Azurra mostrou um futebol rápido no ataque, com o talentoso trio formado por Chiesa, Insigne e Immobile. A armação fica por conta do versátil Verratti, enquanto a defesa, tradicionalmente muito forte, se garante com o jovem e competente Donnarumma na meta e os experientes Bonucci e Chiellini, companheiros de Juventus e únicos remanescentes do vice-campeonato de 2012 na derrota para a Espanha, em Kiev, na Ucrânia.
“Jogar e Wembley e enfrentar alguns dos maiores atacantes da atualidade não é novidade para a nossa equipe. Vamos tranquilos e preparados para fazer uma bela partida, diante de um adversário de muito peso”, disse Bonucci, um dos líderes da seleção que não perde há 33 partidas.
Com a bela produção de Sterling e o oportunismo de Kane, além da força e disposição de Maguire, a Inglaterra alcança a sua primeira final de Eurocopa e vai tentar quebrar a escrita de jamais ter vencido a Itália em uma partida válida por Euro ou Copa do Mundo. Ela também espera contar com a enorme maioria dos 60 mil espectadores previstos para estarem em Wembley, onde nos últimos 17 jogos marcou 46 gols e só sofreu cinco. A defesa inglesa é a menos vazada da Euro com apenas um gol sofrido, diante da Dinamarca, nas quartas de final.
“Aprendemos na Copa da Rússia que a defesa precisa ser protegida desde o ataque. Estamos nos aperfeiçoando a cada partida e acho que alcançamos um bom nível, que ficou evidente nesta Euro”, disse John Stones, companheiro de Maguire na zaga britânica.
O elenco inglês revelou que vai doar ao sistema de saúde britânico parte do prêmio de 10 milhões de libras (cerca de R$ 70 milhões) a ser recebido em caso de conquista do título.
Comentários estão fechados.