IST’s: CTA/SAE do Ciscopar promove capacitação sobre transmissão vertical

O Dia Mundial da Luta Contra Aids é um dia que, cada ano, deve servir para desenvolver e reforçar o esforço mundial da luta contra a Aids. O objetivo deste dia é estabelecer a comunicação, promover a troca de informações e experiências e de criar um espírito de tolerância social. Em alusão a data, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA/SAE) do Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar) realizou uma capacitação sobre transmissão vertical no âmbito das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). O evento foi realizado na última quinta-feira (1º) e servidores dos 18 municípios, os quais totalizaram mais de 100 profissionais participaram da programação.

Segundo a coordenadora do CTA/SAE Ciscopar Jéssica Sartor, é histórico na 20ª Regional de Saúde de Toledo a presença da transmissão vertical do HIV, por mais que a última transmissão tenha ocorrida três anos atrás. “Os Municípios desejavam ter mais conhecimento sobre esse assunto, pois os protocolos em Saúde passam por atualizações. É importante essa reunião com os serviços que atendem as gestantes, porque elas entram no sistema pela Atenção Primária e precisamos apresentar o que tem de novo no protocolo ou na prevenção”.

PREVENÇÃO – Na oportunidade, Jéssica enfatiza que o principal objetivo do trabalho sempre será a prevenção. “Nós temos formas de prevenção e de profilaxia. Nós desejamos que o diagnóstico seja precoce e quando esse número é ampliado significa que mais pessoas procuraram o serviço e foram testadas. O Ministério da Saúde preconiza que a cada pessoa portadora de HIV tem mais outras três portadoras e que não sabem. O objetivo principal será sempre o diagnóstico precoce”.

Conforme a coordenadora, o HIV não tem ‘cara’ ou classe social, basta ter uma relação sexual desprotegida e sem método de prevenção que a pessoa pode ter o contato com o vírus. “Dezembro Vermelho é o mês alusivo para a luta, no entanto, precisamos lembrar que o trabalho preventivo precisa acontecer durante todo o ano. Uma pessoa portadora de HIV em tratamento consegue ter qualidade de vida igual a uma pessoa que não é portadora de HIV”.

Da Redação

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