Intoxicação alimentar: casos tendem a aumentar no verão

É quase verão! O aumento da temperatura exige cuidados especiais com saúde e não é apenas em relação ao consumo de água e o uso de protetor solar, mas também com a alimentação. Nas estações mais quentes é que ocorre com mais frequência casos de doenças de origem alimentar, ou seja, infecciosa ou tóxica: as famosa intoxicação alimentar.

A nutricionista, Deise Baldo, destaca que nos dias frios são marcados pelo desejo de ingerir pratos mais calóricos, já o verão é propício para uma dieta leve, que não gere aquele ‘peso no estômago’ e promova saciedade e bem-estar. “É nesta época do ano que ocorrerem mais registros de intoxicações alimentares. Os casos podem ocorrer devido o consumo de alimentos ou água contaminados e podem acontecer sob a forma clínica de doença infeciosa, ocasionadas por bactérias, química ou por contaminação através de toxinas que existem nos próprios alimentos”.

Segundo a nutricionista, com o calor, os alimentos tendem a sofrerem alterações com mais facilidade e isso intensifica o risco de intoxicação alimentar, que é causada, geralmente, por uma reação a um alimento ou líquido contaminados por uma bactéria. Ela explica que essas bactérias são difíceis de serem detectadas somente pela aparência, sabor ou cheiro dos alimentos.

EVITAR AS INTOXICAÇÕES ALIMENTARES –Uma das maneiras para evitar uma intoxicação alimentar é a escolha dos alimentos e sua forma de armazenagem. A profissional orienta que em casa os alimentos devem ser guardados de forma que a validade esteja em destaque, ou seja, colocando os alimentos com prazo menor em um local de melhor visibilidade para que o seu consumo seja prioritário.

“Os alimentos devem ser guardados nas embalagens originais e depois de serem abertos podem ir para recipientes de vidro ou plásticos. Ao adotarmos cuidados simples podemos evitar quadro infecciosos. Outra dica é não armazenar alimentos por longos períodos, pois pode acontecer de esquecermos a data de indicação de consumo. Estar sempre atento é fundamental para mantermos a saúde”, conclui.

Da Redação

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