Indicador de incerteza da economia recua 7,1 pontos em abril ante março, diz FGV
“Nos últimos dois meses, o indicador de incerteza aterrissou em nível ainda elevado, com alta em março e queda em abril. A queda de abril foi motivada pela melhora progressiva dos números da pandemia recentemente, levando ao gradual relaxamento das medidas de restrição à circulação em diversos Estados, além do avanço, também gradual, das campanhas de imunização contra a covid-19 no Brasil”, disse em nota a economista do FGV Ibre Anna Carolina Gouveia.
Segundo Gouveia, a acirrada corrida entre o controle da covid-19 e a imunização da população é refletida na manutenção do nível elevado de incerteza, muito acima do nível médio de 115 pontos vigente entre 2015 e 2019.
Os componentes do IIE-Br caminharam no mesmo sentido em abril, exercendo contribuições semelhantes para a evolução na margem do indicador geral.
O componente de Mídia recuou 4,1 pontos, para 125,4 pontos, contribuindo negativamente em 3,6 pontos para a queda do IIE-Br no mês. O componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para os 12 meses seguintes, recuou em 16,2 pontos, para 133,2 pontos, contribuindo de forma negativa, em 3,5 pontos, para a evolução na margem do indicador agregado. “Ambos os componentes ainda estão distantes do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020): uma diferença de 12,4 pontos do componente de Mídia e 15,9 pontos do componente de Expectativa”, explicou o FGV Ibre.
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