IIF vê recuperação robusta nos EUA e desaceleração prolongada na zona do euro
“Os EUA são a única economia desenvolvida em que os níveis de consumo privado real e formação bruta de capital fixo superam os patamares anteriores à pandemia”, analisa o IIF, citando o forte estímulo fiscal no país como o motor da recuperação.
Em posição contrária, a zona do euro parece ter entrado em um ciclo de desinvestimentos que pode fazer com que a atividade do bloco desacelere no médio prazo. A região, porém, viveu um período de maiores investimentos antes da crise, e por isso o IIF argumenta que é possível que os baixos níveis atuais ocorram por causa do ciclo anterior. “No entanto, não estamos inclinados a acreditar nessa explicação e vemos o risco crescente de que a zona do euro possa estar entrando em uma queda prolongada de investimentos”, completa.
Quanto a emergentes, a instituição cita África do Sul, Colômbia, Filipinas e Malásia entre os países que apresentam trajetórias similares ao da zona do euro.
A Colômbia, no entanto, teve um salto do consumo privado real por conta da política fiscal estimulante, assim como Chile e Turquia, segundo a análise.
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