Holan assume culpa por derrota do Santos: ‘Temos que melhorar muito’

Em um grupo complicado na Copa Libertadores, o Santos estreou na fase de grupos da pior maneira possível: perdendo em casa. Foi batido pelo Barcelona, do Equador, por 2 a 0, na Vila Belmiro. Ao fim da partida, o técnico Ariel Holan assumiu a responsabilidade pelo duro tropeço e admitiu que a equipe precisa “melhorar muito”. Na próxima rodada, o Santos vai visitar o Boca Juniors no estádio La Bombonera, na Argentina.

“O time, individualmente e coletivamente, não teve uma noite boa. Obviamente, o responsável sou eu. Temos que melhorar muito. Hoje, não tivemos um bom jogo, nem individual, nem coletivamente”, disse o treinador, ao defender Pará.

O lateral-direito atuou como meio-campista durante a maior parte do jogo. E foi ele que marcou o segundo gol dos equatorianos, jogando contra as próprias redes. “O Pará é um jogador que nos ajuda muito, já jogou algumas vezes na metade do campo. Não é que o Pará não teve um bom jogo.”

Holan atribuiu o resultado à efetividade de cada time no ataque. O Santos não acertou nenhuma finalização no gol do Barcelona, que não desperdiçou suas chances. “Acredito que na maioria das jogadas de saída conseguimos entrar no campo rival, mas quando entramos, não tivemos profundidade. Algumas saídas no tiro de meta pode ser que o Barcelona tenha aproveitado, mas o problema maior foi a quantidade de vezes em que entramos no campo adversário e não conseguimos dar profundidade.”

O treinador também culpou a chuva forte pelas dificuldades apresentadas pelo Santos ao longo dos 90 minutos. No segundo tempo, grandes poças de água foram formadas no gramado da Vila Belmiro, atrapalhando trocas de passe e lances mais técnicos.

“A chuva não ajudou o jogo do time, nem no primeiro, nem no segundo tempo. Mas isso é o que aconteceu, choveu muito o dia todo, choveu muito durante o jogo, e depois dos 20 minutos já estava muito difícil o gramado”, comentou o argentino.

“Hoje foi um jogo que, até os 20 minutos, era um. Depois, com o gramado totalmente molhado, foi outro. Não conseguimos nos adaptar ao jogo com o gramado molhado, tivemos dificuldade em rodar a bola de um lado para o outro, o Barcelona se armava bem, pressionava quem estava com a bola. Nós queremos jogar com a bola no pé, ser vertical, mas hoje foi muito difícil fazer esse jogo.”

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