Hernanes fala sobre motivação e explica acerto com Sport: ‘Coração falou Recife’

Quem estava acostumado a associar a imagem de Hernanes ao São Paulo terá que se habituar a ver o vitorioso meia vestindo a camisa do Sport, clube pelo qual foi apresentado oficialmente nesta quarta-feira. Apesar de ter nascido no Recife, o jogador de 36 anos nunca havia atuado profissionalmente por uma equipe da capital pernambucana, nem mesmo por qualquer outro time do estado. Por isso, a decisão de voltar para a terra natal foi tomada na base da emoção.

“Como diz o nosso grandioso Alceu Valença, do qual eu sou fã, foi a saudade que me trouxe pelos braços. Ainda tenho sonhos e objetivos a alcançar. Quando estava para encerrar o ciclo anterior, pensava em qual cidade gostaria ou poderia viver. Meu coração falou Recife”, afirmou o meio-campista, que tinha São Paulo e Santo André como únicos times brasileiros em sua carreira profissional.

Assim, depois de passagens pelas categorias de base do futsal do Santa Cruz e do futebol do Unibol, time pernambucano da cidade de Paulista, Hernanes está de volta ao futebol de Pernambuco após mais de duas décadas longe. “Eu precisava de um lugar para mostrar meu futebol, e o Sport precisando daquilo que eu tinha para oferecer. Foi uma conexão de momentos”, avaliou.

No Sport, o meia encontra uma situação com algumas semelhanças à vivida por ele no São Paulo até cerca de três semanas. A equipe da Ilha do Retiro está na 15º colocação do Brasileirão, com 14 pontos, apenas dois a mais que os paulistas. Apesar disso, o Sport vive um momento de recuperação, com duas vitórias e um empate nos últimos três jogos.

Além de reencontrar a cidade natal, Hernanes vai rever um velho conhecido no elenco rubro-negro: o também veterano Thiago Neves. Durante a coletiva de apresentação, o ex-são-paulino relembrou a época em que atuou ao lado do meia durante a campanha do bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.

“Sou fã, admiro muito o futebol dele. Tivemos 40 dias de convívio durante a Olimpíada, mas nos encontramos muito em campo jogando contra. Era sempre muito difícil, sempre deu muito trabalho. Poder jogar ao lado dele é um privilégio que facilita muito o jogo. Mas é uma questão do treinador, se ele vai conseguir poder escalar juntos ou um em detrimento do outro”, disse.

O meia também disse estar ‘fisicamente apto para poder treinar normalmente’, mas a previsão dele é que ainda são necessárias duas semanas para ficar à disposição do técnico Umberto Louzer. Com isso, o duelo desta sexta-feira, contra o Red Bull Bragantino, na Ilha do Retiro, não deve ter a presença do novo reforço.

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