Há riscos de inflação global maior e mais persistente, diz diretor do FMI
De qualquer modo, disse que os riscos de inflação mais persistente e elevada “devem ser levados em conta”. “Temos de estar atentos”, recomendou.
Rice tratou do tema durante entrevista coletiva virtual do Fundo.
EUA
Questionado especificamente sobre o quadro dos preços nos EUA, o porta-voz demonstrou confiança na postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Para ele, o BC dos EUA “ajudará a manter a inflação ancorada” no país e, com uma comunicação clara, a “mitigar potenciais riscos”.
Argentina e Clube de Paris
O diretor de Comunicações do FMI saudou nesta quinta o progresso da Argentina em seu diálogo com os credores do Clube de Paris. Na terça-feira, o ministro da Economia, Martín Guzmán, anunciou um acordo temporário com o grupo sobre a dívida de US$ 2,4 bilhões, vencida em maio.
Agora, a Argentina irá fazer um pagamento parcial de US$ 430 milhões e terá o prazo de negociações de sua dívida estendido até 31 de março de 2022.
Rice disse não ter previsão de quando o FMI chegará a um acordo com a Argentina sobre a dívida do país. “Seguimos trabalhando estreitamente com autoridades da Argentina para respaldar o retorno do país a um crescimento inclusivo”, disse o porta-voz, que classificou as conversas em andamento com Buenos Aires como “construtivas” e “produtivas”, durante coletiva à imprensa virtual da entidade.
O porta-voz do FMI disse ainda esperar um encontro com Guzmán e sua equipe em uma reunião do G-20 em julho, na Itália.
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