Governo do Paraná e Google conhecem projetos do Biopark
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Com o objetivo de fortalecer as parcerias estratégicas e explorar oportunidades de cooperação em projetos de pesquisa e desenvolvimento em áreas, como biotecnologia, saúde, ciência de dados e inteligência artificial, um grupo de gestores da multinacional de tecnologia Google visitou o Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), em Toledo.
Com o apoio do Governo do Paraná, a visita aconteceu no começo desta semana – dia 11 de novembro. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Estado com o avanço da ciência e coloca o Paraná como um polo emergente de inovação tecnológica, com perspectivas para o futuro da biotecnologia e da saúde no Brasil.
Os representantes da big tech norte-americana conheceram projetos inovadores que estão sendo desenvolvidas no Paraná. O Biopark se destaca como um hub de inovação focado em biotecnologia, reunindo empresas e centros de pesquisa dedicados ao avanço das ciências da vida e saúde.
De acordo com o vice-presidente do Biopark Educação Paulo Rocha, a ideia é estabelecer uma parceria com o Biopark Educação em duas frentes:
– Certificação de estudantes da Faculdade do Parque nas tecnologias da Big Tech, especialmente relacionadas à Inteligência Artificial;
– Colaborações em projetos de pesquisas aplicadas.
Rocha explica que a Parque Tecnológico, atualmente, possui projetos relevantes e eles são desenvolvidos no Biopark Educação. “São ações que interessam ao Google, inclusive uma Cooperação entre as Instituições. Entre os projetos, é possível destacar a iniciativa NAPI Alimentos Saudáveis e Saborosos. A sigla NAPI significa Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação”.
VIABILIZAÇÃO – O vice-presidente do Biopark Educação salienta que as equipes do Biopark Educação e Google definiram os interesses das Instituições. “A partir de agora um grupo de profissionais já estão trabalhando na viabilização dessas iniciativas”, afirma.
Ele acrescenta que o Estado do Paraná tem criado um ambiente de inovação sustentado pela cooperação. “Ao conectar grandes corporações com ambientes de inovação do Estado permite que uma série de benefícios sejam capturados pelo Estado e toda a comunidade envolvida. Sem dúvida, essa atitude tem promovido um ambiente propício ao desenvolvimento único no país”.
Rocha ainda enfatiza que o Biopark Educação se consolida a partir de iniciativas inovadoras e com parcerias consistentes. “Hoje possuímos uma série de oportunidades para quem quer se desenvolver em alto nível, em qualquer fase da vida. A parceria com o Governo do Paraná e o Google nos possibilita avançar com maior rapidez em direção à nossa missão”.
COOPERAÇÃO – De acordo com o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná Aldo Nelson Bona, em todo o mundo a cooperação entre grandes empresas de tecnologia e os centros de pesquisa tem se mostrado uma alternativa viável para acelerar o desenvolvimento de soluções mais eficazes e acessíveis para a sociedade. “Esse tipo de parceria potencializa o impacto de novos produtos e serviços, unindo o conhecimento científico especializado e a inovação tecnológica”.
Bona afirma que a visita serviu para discutir o potencial de parcerias em projetos conjuntos que envolvem o uso de plataformas tecnológicas. “A colaboração entre o setor privado e os centros de pesquisa locais pode acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras, especialmente nas áreas de saúde e biotecnologia”, disse.
O secretário complementa que “é importante fortalecer os ecossistemas de inovação, estabelecendo um espaço propício para novos modelos de negócios tecnológicos”. A agenda no Biopark foi articulada pela Secretaria do Planejamento, em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Da Redação*
TOLEDO
*Com informações da Assessoria
MAIS PROJETOS
O grupo visitou o Cilla Tech Park, em Guarapuava, que abriga startups e empresas focadas na aplicação de novas tecnologias em soluções voltadas para a saúde pública e o bem-estar da população. Ainda em Guarapuava, no Ipec, o grupo conheceu alguns dos projetos pioneiros que buscam o desenvolvimento de tratamentos de saúde mais eficazes e personalizados. O Projeto Genomas Paraná, por exemplo, utiliza técnicas de Inteligência Artificial e ciência de dados para construir um banco de dados com amostras biológicas e dados epidemiológicos da população. O intuito é compreender o perfil genético e epidemiológico da população, a partir da identificação de biomarcadores de predisposição genética para doenças crônicas não transmissíveis. O Genomas Paraná é desenvolvido pelo Ipec, com apoio da Seti, da Fundação Araucária, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O projeto recebeu um aporte de recursos da ordem de R$ 3,12 milhões, sendo R$ 1,56 milhões do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, administrado pela Seti.