Geração de empregos em Toledo tem melhor fevereiro da série histórica

Divulgados nesta quarta-feira (27), os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram extremamente positivos para Toledo. Considerando a série histórica iniciada em janeiro de 2020, quando uma nova metodologia foi adotada pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o município teve o maior saldo para um mês de fevereiro: 965, resultado das 3.893 admissões e dos 2.928 desligamentos ocorridos no mês passado, superando os segundos meses de 2021 (895), 2023 (839), 2020 (759) e 2022 (632). 

Analisando ainda esta série histórica, fevereiro de 2024 só foi superado por janeiro de 2022, quando o saldo foi de 1.000 novos postos de trabalho. Vários fatores podem justificar este recorde, mas o que mais chama a atenção é o crescimento no número crescimento no número de vagas criadas pela construção civil: desde o início do ano, a quantidade de pessoas empregadas com carteira assinada aumentou 9,37% (de 2.903 para 3.175), o que demonstra um vigor acima da média de um setor que reflete com bastante precisão a pujança econômica de uma cidade.

Na soma de todos os segmentos, Toledo foi, proporcionalmente, o segundo maior entre municípios entre os 22 com mais de 100 mil moradores: 6.413,24 para cada 1 milhão de habitantes, atrás somente de Araucária (8.103,33) e à frente de Curitiba (5.393,71), Maringá (3.534,66) e São José dos Pinhais (3.441,45). Em números absolutos, a “Capital Paranaense do Agronegócio” ficou em 7º lugar.

A maior contribuição para o superávit de Toledo veio do setor de serviços, com 1.779 admissões e 1.087 desligamentos, saldo de 692 vagas de emprego criadas. Em seguida aparecem a construção (170 – 359/189), indústria (saldo de 129 – 958/829) e a agropecuária (4 – 114/110). O comércio registrou deficit de 30 (683/713).

1º bimestre – No somatório dos dois primeiros meses de 2023, Toledo tem a terceira maior média na geração de empregos (a maior do interior): 9.423,81 para cada milhão de habitantes, atrás de Araucária (10.265,98) e Curitiba (10.017,29) e à frente de Maringá (6.605,53) e Cascavel (5.749,16). Em números absolutos, Toledo ficou na sétima posição, com saldo de 1.418 novos postos de trabalho, resultado de 7.033 admissões e 5.615 desligamentos.

Para o superávit obtido por Toledo no primeiro bimestre, o setor de serviços foi o que mais contribuiu: 881 (2.992 admissões e 2.111 desligamentos). Em seguida, aparecem a construção, com 272 (660/388); a indústria, com 252 (1.860/1.608);  o comércio, com 12 (1.325/1.312); e a agropecuária, com 1 (196/195).

Vínculo formal – No cenário estadual, Toledo também destacou-se no crescimento do número de pessoas empregadas com Carteira de Trabalho da Previdência Social (CTPS) assinada nos cinco setores avaliados no levantamento, passando de 59.933, no fim de 2023, para 61.351, um crescimento de 2,37%, o terceiro maior entre as 22 cidades paranaenses com mais de 100 mil habitantes, atrás de Araucária (3,29%) e Sarandi (2,43%) e à frente de Curitiba (2,30%) e Almirante Tamandaré (2,20%).

Comparando este estoque ao número total de habitantes, a Capital Paranaense do Agronegócio tem a segunda maior proporção dentre os municípios analisados: 40,77%. Encontra-se atrás somente de Curitiba (44,58%) e à frente de Maringá (40,05%), Pinhais (38,28%) e São José dos Pinhais (35,22%).

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