A convite da Superintendência Geral do Esporte (SGE), do Governo do Paraná, representantes de municípios da região compareceram na manhã desta quinta-feira (14) para um encontro no Auditório Acary Oliveira, anexo ao Paço Municipal Alcides Donin. Em pauta, a “Frente Paranaense da Educação Paralímpica”, programa que resulta da parceria firmada entre governo estadual e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) com o objetivo de oferecer capacitações relacionadas ao assunto a profissionais da educação e dos esportes.
Com o objetivo de fazer os municípios aderirem à iniciativa, Mário Sérgio Fontes e Renato Vieira Júnior, integrantes da Coordenação do Paradesporto da SGE, apresentaram os detalhes do programa. A primeira etapa da formação (Fundamentos Básicos do Esporte) será ministrada na modalidade ensino a distância (EaD), com carga horária de 46 horas e certificação emitida pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Recepcionados pelo chefe da Regional 11 da Paraná Esporte, Roberto Costa Cabral, Mário Sérgio e Renato apresentaram informações detalhadas sobre modalidades e classificações paralímpicas e a aplicabilidade deste conteúdo no ambiente escolar. Ao fim do encontro, uma folha com o termo de adesão, a ser assinada pelos respectivos prefeitos, foi entregue a cada um dos presentes.
Servidores das secretarias da Educação, de Esportes e Lazer e de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano representaram Toledo no evento e ficaram interessados em convencer o chefe do Executivo Municipal a assinar o termo de adesão ao programa idealizado pelo CPB. A entidade tem uma meta bastante ambiciosa: capacitar, até 2024, 100 mil profissionais em educação paralímpica – até o momento, 41 mil pessoas já participaram desta atividade.
Pioneiro na prática do Futebol de 5, Mário Sérgio Fontes destaca o caráter inclusivo da “Frente Paranaense da Educação Paralímpica” e os benefícios deste conteúdo na formação cidadã de estudantes. “Esse programa será fundamental para os colégios onde há alunos com necessidades especiais, mas também onde não há. É importante os professores de educação física conhecerem e transmitirem estes conhecimentos para toda a turma, pois se criará uma consciência coletiva no sentido de valorizar o paradesporto e os paratletas. Afinal, eles não são extraterrestres nem super-heróis: eles convivem em sociedade e não há nada que impeça o convívio deles com as outras pessoas. O conhecimento encurta distâncias e afasta quaisquer preconceitos”, salienta.
Por sua vez, Renato observa os benefícios para os servidores em participar da capacitação. “Além de todo o conhecimento que agrega, trata-se de um importante meio para a ascensão profissional para os educadores em geral, mas sobretudo aos formados em educação física”, pontua.
Da Prefeitura de Toledo
