Frente da Medicina propõe parceria com Conselho Regional de Odontologia

Em Fortaleza, durante o mês de maio, o professor de dança José Eliezio Oliveira Silva, de 50 anos, morreu vítima de infecção generalizada uma semana após extrair o dente do siso.

Em São Paulo, Isadora Belon, de 23 anos, morreu dias após a extração.

Em Sorocaba (SP), no mês de abril, Isadora Albanese, uma jovem de 19 anos morreu depois de complicações causadas pela extração do dente do siso.

Preocupado com o aumento dos casos de óbito após a retirada do dente do siso, o deputado Ney Leprevost (União), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina na Assembleia Legislativa está abrindo diálogo com o Conselho Regional de Odontologia para estabelecer um protocolo seguro e transformá-lo em Lei no Paraná.

O objetivo da Frente Parlamentar da Medina é ouvir o Conselho Regional de Odontologia e criar, em parceria, mecanismos sanitários legais para proteger a vida dos pacientes e os próprios dentistas contra possíveis processos.

A extração do siso é considerada pelos especialistas um procedimento corriqueiro e necessário no tratamento dentário, a extração é uma cirurgia e como tal deve ser cercada de cuidados para evitar complicações.

Segundo os dentistas, a extração é indicada sempre que há o diagnóstico de que o siso está comprometendo outros dentes ou nervos. É o dentista que deve indicar quantos dentes devem ser retirados em cada procedimento.

Para garantir a segurança da cirurgia é importante que o paciente seja avaliado antes, com exames de imagem para avaliar a posição do dente, a anatomia da raiz e a proximidade com outras estruturas, como nervos e vasos sanguíneos.

A falta de exames pré-operatórios e a falta de prescrições para o período pós-cirúrgico são preocupações graves que podem levar a complicações de saúde, como a infecção generalizada que acaba levando à morte.

CURITIBA

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