Fora da Olimpíada, carateca brasileiro treina rival da Venezuela para Tóquio-2020
Além dos eventos classificatórios, cada continente tem direito de escolher um atleta do caratê para a Olimpíada e esta vaga ficou para o lutador da Venezuela. O fato curioso é que a segunda opção seria justamente Douglas Brose.
“Foi uma situação até bem curiosa mesmo porque eu sou meio que um reserva dele, caso aconteça algo. E se por acaso ele tivesse conseguido a vaga via evento classificatório, muito provavelmente eu teria herdado essa vaga do continente. Eu e o Andrés já nos conhecemos há algum tempo, temos uma boa amizade, tanto que quando vamos para competições internacionais, a gente sempre combina de se encontrar uns dias antes para treinar”, afirmou Douglas Brose.
“Quando recebi o convite para ajudar nessa preparação, fiquei feliz em poder fazer parte disso, me coloquei à disposição para ajudar no que for preciso. Para mim é muito legal participar disso, acredito que eu possa dar uma boa contribuição, tenho bastante experiência com os atletas da categoria até 60kg que vão estar na Olimpíada”, contou o brasileiro, que também é terceiro-sargento do Exército.
O carateca fica até o próximo dia 13 na Venezuela e depois segue o seu planejamento para o ano. “O meu objetivo agora é ajudar o Andrés nesse trabalho de preparação para a Olimpíada e, depois, vou focar no Campeonato Mundial em novembro. Vou em busca do tricampeonato, seria muito especial para mim”, concluiu Douglas Brose, que conquistou os dois títulos em 2010 e 2014.
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