Fluminense busca vitória em visita ao Santa Fe para ficar em paz na Libertadores
Apesar das dificuldades de sempre jogar na Colômbia, o Fluminense chega com um retrospecto favorável diante do Santa Fe. Nas três visitas ao El Campín, de Bogotá, nos anos 50 e 60, ganhou duas. Já visitou os colombianos sobre a alcunha de “campeão dos campeões”.
Roger Machado espera manter a invencibilidade que já dura seis jogos, mas com um resultado positivo para não ver a disputa no grupo apontado como o mais forte da etapa, ficar dificultada. Como os dois jogos de estreia empataram por 1 a 1, vitória vale liderança.
Com o time titular descansado, Roger Machado tem uma boa dúvida: mantém a equipe ou opta por chance desde o início a Cazares e Bobadilla, que estrearam muito bem contra River e Madureira, respectivamente. Ambos estão “prontos” na visão do treinador. O equatoriano disputa vaga com Nenê e Luiz Henrique é quem pode sair para a entrada do paraguaio naturalizado argentino.
Independentemente da escalação, a ideia é repetir a pressão na saída de bola para tentar ficar mais perto do gol colombiano. O time carioca foi bem no segundo tempo contra o River Plate e aposta que pode repetir tal desempenho em “campo neutro”.
Antes de a bola rolar, o Fluminense teve um grande adversário pela frente: a logística. Enquanto viajava para Bogotá, onde seria o palco do confronto, a prefeitura da capital colombiana proibiu a realização de eventos esportivos no local e a partida foi transferida para a cidade de Armenia, no Estádio Centenário, quando ainda voava.
O clube não aceitou ir de ônibus, tampouco com a delegação separada em voos de pequeno porte. Além do deslocamento até a Colômbia, precisou encarar mais 290 quilômetros até Armenia, cidade com leve altitude de 1.460 metros, em voo fretado.
Vindo de dois resultados ruins contra o Júnior Barranquilla, o Santa Fe também promete ofensividade para se recuperar. Após estrear com empate na Libertadores, levou 3 a 1 do rival na ida das quartas de final do Campeonato Colombiano.
Apesar da escalação ser no 4-5-1, Harold Rivera quer atacar com até cinco jogadores de uma vez. Caballero e Ramos podem ser suas novidades para sufocar os cariocas.
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