Clássico Fiat 147 marcou uma era e é um ícone da indústria automobilística

O clássico Fiat 147 conquistou o coração de muitos brasileiros e ainda hoje é reconhecido como uma verdadeira relíquia. O 147 caiu no gosto dos condutores. Lançado em 1976, o veículo marcou uma era e foi conhecido por sua economia de combustível e pela facilidade de manutenção. Ele é um ícone da indústria automobilística no Brasil e celebra mais um ano de história neste domingo (14).

Quem tem uma história muito particular com este veículo é o representante comercial Gelso Coser. Integrante do grupo de Carros Antigos Toledo Automóvel Clube, ele possui um Fiat 147, do ano de 1981, modelo Europa. “Eu comprei o automóvel zero quilômetro. Escolhi um Fiat 147, verde metálico. Hoje, com placas preto (de colecionador), o veículo permanece todo original. Sempre tive todos os cuidados necessários para mantê-lo impecável”.

A HISTÓRIA – Gelso Coser recorda que tinha o sonho em adquirir um veículo. “Na época, precisei economizar e realizei diversas pesquisas. O carro que mais me agradou foi o Fiat 147. O automóvel tinha um porta mala com bastante espaço. Era o carro ideal para mim”, pontua.

De 1981 a 2024, o representante comercial possui muitas e lindas histórias com o seu Fiat 147. Inclusive, ele fez parte da sua Lua de Mel. “Um carro muito bom. Uma verdadeira relíquia”. O automóvel também foi o seu companheiro de compromissos em seu trabalho. “Eu viajei muito com ele. Peguei muita estrada com o meu Fiat, porque era um carro ótimo e muito econômico”.

CUIDADOS – Após 43 anos, o Fiat 147 ainda é o xodó de Gelso Coser. “Eu tenho todos os cuidados e o conservo com todo o meu carinho. Mesmo após mais de quatro décadas, continuo encantado pelo meu carro. Ele foi e é o carro dos meus sonhos. Até hoje o automóvel está comigo e assim permanecerá”.

E quando o assunto é o que fazer com o Fiat 147, verde metálico e original daqui alguns anos, Gelso Coser afirma que o automóvel ficará para o neto Lucas, que completará três anos no mês de outubro. “Comprar um carro zero quilômetro na época era um sonho. Eu realizei economias e um determinado dia chegou o momento para efetivar a compra. Todo esse carinho, paixão e esforço que tive para adquirir o meu Fiat 147 quero passar para o meu neto”.

Casualmente, ele comprou o modelo, porém o automóvel era um sonho e Gelso Coser se apaixonou por ele. “Lembro na época que foram os primeiros carros do Brasil a álcool, porém o meu modelo é a gasolina”, destaca Gelso Coser.

O Fiat 147 é um carro antigo. “Acho que ficarei somente com um modelo antigo. Para ter um carro assim, o essencial é gostar dele e de sentir o cheiro de gasolina”, menciona o colecionador.

DESTAQUE – Atualmente, o representante comercial participa de encontros com os seus colegas de grupo. Em Toledo, ele e o seu Fiat 147 verde metálico estiveram presentes na terceira edição do Encontro de Veículos Antigos, ocorrido no dia 23 de junho. Um evento que tem se tornado tradicional para os entusiastas de veículos clássicos. O Encontro reuniu visitantes e expositores de Toledo e da região. O destaque do evento foram os modelos de carros antigos, incluindo os clássicos, como Fuscas, Opalas, Kombis, Maverick, entre outros. “Pretendo participar da quarta edição que será a nível Internacional”, finaliza Gelso Coser. Inclusive, o grupo de Carros Antigos Toledo Automóvel Clube participará do Encontro, em Cascavel, em homenagem ao Dia Nacional do Fiat.

Da Redação

TOLEDO

CURIOSIDADES

O Fiat 147 marcou seu pioneirismo em várias formas:

– Primeiro carro da Fiat produzido no Brasil, marcando o início das operações em 9 de julho de 1976 e foi fabricado até 1986, em Betim (MG);

– Primeiro carro brasileiro com motor transversal dianteiro;

– Primeiro carro no Brasil com coluna de direção articulada;

– Primeiro carro a álcool fabricado em série em todo o mundo (a partir de 1976);

– O menor carro a Diesel da época, sendo vendido na Europa e na Argentina;

– Primeiro carro brasileiro com todas as “variantes”: hatch, sedan, perua, furgão e pick-up, faltando apenas as variantes conversíveis e utilitária esportivo;

– Primeiro carro brasileiro com estepe junto ao compartimento do motor, ou seja, embaixo do capô dianteiro;

– Primeiro carro no Brasil a utiliza para-choques de plástico polietileno em larga escala (no modelo Europa em 1980);

– Primeiro carro brasileiro com desembaçador traseiro.

– Primeiro carro no Brasil com coluna de direção articulada;

– Primeiro carro a álcool fabricado em série em todo o mundo (a partir de 1976);

– O menor carro a Diesel da época, sendo vendido na Europa e na Argentina;

– Primeiro carro brasileiro com todas as “variantes”: hatch, sedan, perua, furgão e pick-up, faltando apenas as variantes conversíveis e utilitária esportivo;

– Primeiro carro brasileiro com estepe junto ao compartimento do motor, ou seja, embaixo do capô dianteiro;

– Primeiro carro no Brasil a utiliza para-choques de plástico polietileno em larga escala (no modelo Europa em 1980);

– Primeiro carro brasileiro com desembaçador traseiro.

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