FecomercioSP: comércio e serviços fecham 47,6 mil vagas em 12 meses até fevereiro
No período em análise, as perdas de emprego formal foram puxadas principalmente pelo segmento de serviços, com 41.515 em 12 meses, conforme a nota. A queda das vagas foi influenciada pela pandemia de covid-19 e pelas medidas de restrição de circulação que voltaram a ser adotadas neste ano com o recrudescimento da doença.
No setor de serviços, a atividade que mais destruiu postos formais de trabalho foi a de alojamento e alimentação, com perdas de quase 104,6 mil vagas. Outros resultados negativos ainda chamam a atenção como casos dos segmentos educacional (-36.019 empregos) e das artes, cultura, esporte e recreação (-11.604). “O resultado do setor de serviços só não foi pior no acumulado dos doze meses porque atividades administrativas (saldo positivo de 64.744 vagas), profissionais, científicas e técnicas (15.896) e de informação e comunicação (13.075) contrabalançaram as perdas”, argumenta.
De acordo com a FecomercioSP, dos 41,5 mil empregos a menos no setor de serviços do Estado, a maioria das perdas foi registrada na capital paulista, onde o setor zerou 29.801 vagas formais. Na cidade de São Paulo, o segmento de alojamento e alimentação foi destaque negativo, com 51.701 postos entre março do ano passado e fevereiro de 2021. Em relação a estabelecimentos de transporte, armazenagem e correio, houve fechamento de 7.630 empregos com carteira assinada na capital, enquanto o de Educação registrou queda de 14.687 vagas.
No caso do comércio, o pior desempenho ocorreu nos estabelecimentos de venda ou reparação de veículos, que acumularam destruição de 7.837 postos formais de trabalho em doze meses. O varejo, por sua vez, ficou no vermelho em 4.429 vagas.
Só na capital paulista, foram extintos 25.942 vagas com carteira assinada, com destaque para os 17.560 empregos a menos no varejo.
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